Não bastasse a preocupação com as fortes chuvas, moradores de Correia estão encarando outra situação adversa. Devido às torrenciais que atingem a região, agora o temor é com os possíveis riscos que uma barragem no Rio Tributo pode trazer.
O local apresenta falhas em sua estrutura. Já se passaram dois anos desde que o problema foi identificado, mas até agora os responsáveis nada fizeram para resolver a situação.
Nesta quarta-feira (4), o prefeito Edilson Churiço e o vice-prefeito Josmar da Silva sombrearam o local no helicóptero da PM, mas o que os moradores esperam dos gestores é uma ação efetiva no sentido de resolver a situação.
O Notícia no Ato apurou que, em maio de 2017, quando em temporais como esse, começou o rompimento da represa, a Defesa Civil Estadual foi acionada e providenciou laudo técnico sobre o risco de rompimento do restante. O Ministério Público também foi acionado e deu um prazo para os responsáveis, família Maziero, de apresentar projeto urgente de recuperação sob pena de multa diária. Veio a pandemia e os prazos foram suspensos. Precisou nova enchente para verificar novamente o grande perigo que a população ribeirinha (Rio Tributo) abaixo da mesma, está sujeita.
Cabe ressaltar que em 2018, a atual arrendatário da antiga Corpapel, hoje Vinhedos, que faz a reciclagem de papel, quis adquirir tanto o terreno da fábrica como os direitos de exploração da Barragem, se comprometendo deixar construído em um ano. Os Maziero acabaram desistindo do negócio e até agora não tomaram providências cabíveis a sua reconstrução. Pelo projeto, a estrutura antiga não pode ser mais utilizada. Uma nova deve ser feita.
Matéria publicada em 2019