A partir de domingo (19), o tempo tende a melhorar, voltando a chover na próxima terça-feira
A Defesa Civil municipal está em estado de alerta diante da previsão de uma precipitação pluviométrica de 100 a 120 milímetros entre esta quinta-feira (16) e o sábado (18), o que poderá ocasionar acúmulo de água em áreas ribeirinhas.
Segundo dados de monitoramento da Defesa Civil, nas últimas 24hs choveu o equivalente a 30 milímetros, ou seja muita chuva para um curto período de tempo. No entanto, a vazão do rio Carahá está normal com a régua marcando 2.18 metros até o momento, sendo que para ocorrer problemas de represamento e enchente o nível fica entre 5 a 5,20 metros.
O coordenador municipal da Defesa Civil, João Eduardo Pacheco, fala que este nível máximo antes era de 1 metro a menos, isto é, quando alcançava 4 metros, já ocorria o transbordamento das águas do rio em determinados pontos, ao longo do Carahá, o principal curso de água urbano de Lages.
Pacheco explica que isto ocorre devido ao desassoreamento e limpeza de vários córregos, afluentes do rio Carahá, bem como pela retirada de terras acumuladas nas barrancas do canal retificado deste principal rio urbano de Lages, no trecho que se estende das proximidades da ponte do Caça e Tiro até a Ponte da avenida Dom Pedro II, próximo ao colégio Industrial.
O canal do rio vem sendo pontualmente alargado e, portanto, a capacidade de retenção da água aumentou, quando da ocorrência de enchentes, assim como a vazão das águas se dá mais rapidamente, em casos de fortes enxurradas. “As ações de desassoreamento continuarão sendo feitas pela Defesa Civil de Lages, em parceria com as secretarias de Obras e a de Serviços Públicos e Meio Ambiente, como medida preventiva necessária”, destaca.
Pacheco pede que todos os cidadãos colaborem com essas ações, no sentido de evitar utilizar os córregos e rios para o descarte de quaisquer materiais inservíveis; “Temos constatado que o entupimento de bueiros e galerias, ou seja a poluição encontrada nos rios e córregos ocorre pelo acúmulo de garrafas plásticas, galhos de podas de árvores, e de inúmeros materiais jogado nas águas ou depositado nas margens”, fala Pacheco.