Notícia no Ato

Governador Pinho Moreira concede entrevista a uma emissora local

Nada de sensacionalismo, nem de polêmica! O governador respondeu com muita coerência o que foi indagado pelo repórter Jones Paulo da Rádio Menina FM, no Programa “Bote a Boca no Trombone”. Um pergunta que todo mundo já sabia da resposta foi sobre o pleito eleitoral, especificamente sobre as candidaturas a Governador do Estado. Pinho Moreira assim respondeu: “Nós, o MDB, não queremos Merísio. Nós queremos o Raimundo. Nós esperávamos essa ação do ex-governador Raimundo Colombo em recíproca ao que fizemos, mas entendemos que a posição não é esta e vamos enfrentá-los. Torcemos muito que o Merísio seja o candidato” disse Pinho Moreira, o qual a seguir respondeu a curiosidade do repórter em querer saber se o Gerente Executivo da ADR-Lages, João Alberto permanece no cargo:  “ ele só sairá se quiser, mas evidentemente que vamos nomear pessoas do partido para ocupar cargos”, frisou o governador. Tá na cara né, afinal o seu partido está no Governo. Qualquer um faria isso!

Recursos financeiros

Um outro capítulo da entrevista foi a seguinte: o repórter indagou se o Governo do Estado iria liberar recursos financeiros para a próxima Festa Nacional do Pinhão. O Governador respondeu: “Não recebi nenhum pedido de recursos para a Festa do Pinhão, e se o Raimundo recebeu, não me falou” disse Pinho Moreira. Pelo visto, convidaram  propositalmente o  presidente da Fundação de Cultura de Lages, Giba Ronconi, o qual entrou no final da entrevista e disse que foi protocolado na Secretaria de Esportes e Lazer o pedido de R$ 200 mil, feito em ofício datado de 24 de fevereiro. A última pergunta, sobre o tema “Estradas”, o que, segundo o repórter Jones Paulo, “dos 10 milhões destinados pelo governador Colombo para recuperação de estradas de Lages, foram liberados 6 milhões, faltando 4 milhões”, e o governador responde assim: “a maioria das outras cidades receberam entre 200 e 300 mil”. Muito embora o repórter tenha lembrado ao Governador que Lages é a maior extensão territorial do Estado, e tem cidades do  litoral que sequer tem área rural.

ADR-LAGES: reduto político

Pode até ser que tenha havido um acordo entre Colombo e Pinho Moreira sobre manter ou não manter João Alberto no cargo da ADR-Lages. Retornando a um passado não muito remoto, ainda quando o ex-governador lageano era prefeito de Lages, ele dizia que, as SDR’s (hoje ADR) criadas pelo ex-governador Luiz Henrique da Silveira eram apenas “Cabides de emprego”. Ao assumir o governo de Santa Catarina, esperava-se que Raimundo Colombo iria extinguir essas instituições. Não o fez. E pelo visto apaixonou-se pela existência delas. Tanto que, mesmo fora do governo do Estado, morre de amores pela ADR-Lages, hoje considerada seu reduto. Aí se explica a permanência de João Alberto no cargo. Outro tema discutível da entrevista: todo mundo está cansado de saber que o evento foi privatizado pelo ex prefeito Elizeu Mattos (muito embora não tenha sido idéia dele) e que, por conseguinte a população espera que deixem de mamar na teta do poder público com gastos de recursos financeiros oriundos do Estado e da Prefeitura Municipal de Lages. De que serviu a privatização, se a “mamação nas tetas” continuam?. Por fim, a cobrança dos milhões para as estradas de Lages.

A “teta do poder público”

Há pouco dias, reuniram-se, vereadores do MDB com o secretário Osvaldo Uncini e o diretor Polaco, onde ficou acertado que marcariam uma reunião com Pinho Moreira para discutir a questão dos 4 milhões que faltam e ainda sobre 2,5 mi pata o Salto Caveiras. Tudo bem, que se cobrem o que é devido, porém, saibam os senhores que, o Estado está literalmente quebrado. O tempo das famosas “vacas gordas” já ficaram ao longo do tempo. De polêmico mesmo na entrevista, foi apenas o desejo de obter recursos para a festa. Pelo que se sabe, não está escrito nas Cartas Magnas de nenhuma Prefeitura e  tampouco do Estado, que o poder público tenha obrigação de distribuir recursos financeiros para realizações de eventos. Deixem que a empresa que privatizou a Festa do Pinhão faça o que deva ser feito. Pelo visto a privatização não foi total, e sim parcial, o que permite continuar a “mordeção” no poder público. Tomara que o prefeito Antônio Ceron reveja essa tal privatização e a faça por completo, não pela metade.

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