Bombeiros de Lages atuam na Força-Tarefa.
Com cinco equipes da Força-Tarefa (FT) atuando no Mato Grosso, o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) tem enfrentado uma série de desafios na região. Além de combater incêndios, os bombeiros que operam no município de Salto do Céu realizaram, neste sábado (28), o resgate de 16 brigadistas que estavam perdidos em uma área de mata fechada.
De acordo com o sargento Felipe Santiago Amaro Corrêa, enquanto as equipes realizavam suas atividades na região, foram abordadas por um gerente de fazenda local, que informou que sua equipe de brigadistas estava desaparecida há mais de 24 horas na mata.
Utilizando técnicas de busca terrestre, os bombeiros catarinenses, em parceria com os bombeiros do Mato Grosso, iniciaram a operação de resgate. “Eles tinham um rádio e conseguiam se comunicar minimamente, apesar da dificuldade de transmissão na área e da pouca carga de bateria. Mantivemos contato e fomos adentrando na mata até conseguirmos localizá-los”, explicou o sargento.
Inicialmente foram encontrados 14 brigadistas, outros dois, que haviam se separado do grupo foram encontrados na sequência. O resgate total do grupo ocorreu por volta das 14 horas de sábado, após estarem perdidos desde o meio-dia de sexta-feira. Além do sargento Felipe, a equipe da Força-Tarefa que atua em Salto do Céu é composta pelos cabos Rodrigo Oliveira da Rosa e Diego Ventura Silveira.
Salto do Céu está entre os municípios que enfrentam situação de emergência devido às queimadas. Além deste local, o CBMSC tem outras quatro equipes de Força-Tarefa atuando em Nova Mutum, Rosário do Oeste, Nossa Senhora do Livramento e Chapada dos Guimarães.
Essa é a segunda equipe enviada pelo Governo de Santa Catarina para combater os incêndios no Centro-Oeste do país. A nova missão do grupo catarinense, composto por 20 bombeiros militares, em Mato Grosso iniciou na última quinta-feira (26) e faz parte da Força Nacional.
Segundo o Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE), o Mato Grosso é a unidade da federação que apresenta o maior número de focos de incêndios florestais em 2024.
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Texto: jornalista Karla Lobato CCS/CBMSC