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Mãe e filha encontradas mortas no Rio sofriam do mesmo problema de saúde, diz advogado da família

A empresária e estudante de medicina Lidiane Aline Lorenço, de 33 anos, e sua filha Miana Sophia, de 15, encontradas mortas no último dia 9 de outubro no apartamento onde viviam, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, sofriam do mesmo problema de saúde. A informação foi confirmada pelo advogado da família, José Orlando Senna.

Segundo ele, mãe e filha tinham trombofilia, doença que aumenta a propensão à formação de coágulos sanguíneos e pode ter origem hereditária. A jovem havia se mudado de Santa Cecília (SC) para o Rio de Janeiro para receber um tratamento médico mais avançado.

Lidiane era empresária, modelo e também estudante de medicina, curso que teria escolhido em razão de sua própria condição de saúde. De acordo com familiares e vizinhos, mãe e filha eram discretas e foram vistas pela última vez em 4 de outubro, em um salão de beleza localizado no condomínio onde moravam.

Os corpos foram encontrados cinco dias depois, no apartamento da família, e o caso segue sob investigação da Polícia Civil do Rio de Janeiro. As causas das mortes ainda não foram oficialmente divulgadas.

Após a confirmação dos óbitos, os corpos foram trasladados para Santa Cecília, onde ocorreram o velório e o sepultamento. Em nota, a família pediu respeito ao luto e reforçou o desejo de que a memória das duas seja preservada, ressaltando que o caso continua sendo apurado pelas autoridades competentes.

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