“Mala Viajante” tem conteúdo iconográfico de memórias lageanas apresentado com música e diversão
Criada em 2022 pela equipe do Museu Histórico Municipal Thiago de Castro (MHTC), equipamento cultural da Prefeitura de Lages e Fundação Cultural (FCL), a ação denominada de “Mala Viajante” tem a proposta de levar objetos e itens iconográficos que contém memórias de histórias de personagens e locais de Lages, para escolas, eventos e lugares onde existam pessoas que queiram saber mais sobre as nossas identidades.
“Escolhemos reproduções dos acervos de fotografias do Museu Thiago de Castro e do Memorial Nereu Ramos para que estudantes possam conhecer o nosso trabalho, e saber que Lages possui lindos locais e histórias de personalidade que preservam e exaltam a nossa memória”, diz o coordenador do MHTC, Paulo Guasselli.
Guasselli lembra da época da construção da proposta idealizada pela ex-colega de MHTC, hoje coordenadora da Escola de Artes Elionir Camargo Martins, Letícia Costa, quando a equipe apresentou o projeto em escolas do município no ano passado. “Retomamos essa ação para este ano, pois comemoramos os 80 anos do Museu Thiago de Castro e pretendemos atingir o maior número de pessoas para cumprirmos a nossa missão como representantes do local”.
Nos últimos dias, a equipe da FCL, formada pelos servidores Izabel Ribeiro, Victor Colombo, Ilinir Dendena e o próprio Paulo Guasselli levaram a “Mala Viajante” e seus tesouros históricos para eventos de grandes proporções como o Seminário Catarinense de Educação em Redução de Riscos e Desastres e o Fórum Internacional de Universidades no Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV), e escolas como o Colégio Bom Jesus, e recentemente para a Escola Municipal Herminio Joaquim Enrique no bairro Triângulo.
Segundo o superintendente da FCL, Giba Ronconi a história da cidade precisa chegar ao maior número de pessoas, “A metodologia de repasse de conteúdo tem o suporte da música da gaita do Paulinho e a criatividade e bom humor dos nossos colegas. Essa ação externa, cumpre uma das missões do museu que não é somente abrigar a nossa história, mas sim, propagá-la de todas as maneiras possíveis, tornando-a inclusiva, acessível e pertencente a todos que fazem parte da sociedade”.
Texto: Fabrício Furtado
Fotos: Acervo MHTC/FCL