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Cavalgada do 4º Frescal & Pinhão busca valorizar a cultura serrana

 

A largada e retorno aconteceu na sede do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG/SC). Principais avenidas da cidade foram percorridas

Mais de 200 cavaleiros participaram da Cavalgada Desfile desta manhã de sábado (26 de maio). O evento, que faz parte do 4º Frescal & Pinhão da Serra Catarinense reuniu grupos de Lages, Correia Pinto, Ponte Alta, Bom Retiro, Otacílio Costa e Bocaina do Sul com o objetivo de fortalecer os costumes e tradições serranas.Esta foi a primeira edição do desfile após um hiato de cinco anos. “Em outras edições do Frescal & Pinhão eu percebia que muitos convidados vinham a cavalo e as pessoas começaram a encorajar o resgate da cavalgada. Esse ano decidi acatar aos pedidos e estou muito contente com o resultado”, contou a apresentadora de TV e organizadora do evento, Beatriz Mello.

A concentração aconteceu na sede do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG/SC), iniciada às 7h com um café da manhã para os convidados. Os cavaleiros deixaram o local às 8h30 e percorreram as avenidas Duque de Caxias, Correia Pinto, Presidente Vargas e Luís de Camões. Também não deixaram de atravessar o Parque Jonas Ramos e a Catedral Diocesana, até retornarem ao MTG/SC para o almoço. A cavalgada ainda contou com a participação da Realeza da 30ª Festa do Pinhão. A rainha Andressa Bordignon e as princesas Ellen Waltrick e Caroline Ceccatto desfilaram em uma carruagem no trecho próximo ao calçadão, onde houve uma breve pausa para saudar aqueles que prestigiavam o Recanto do Pinhão.

 

O cavaleiro Vandeco Vigger, de 65 anos é de Lages e conta que participou de todas as cavalgadas com seus filhos, noras e netos. “Qualquer desfile, gineteada, almoço e festa gaúcha, nós estamos. Eu apoio totalmente, precisamos resgatar nossa tradição e nunca deixá-la morrer. Nós podemos aproveitar isso por enquanto, mas e meus netos no futuro?”, questionou.A organizadora Beatriz Mello ainda explica que não esperava esse número de cavaleiros devido a paralisação dos caminhoneiros nas rodovias do país. “Muitas pessoas alegaram que não conseguiriam viajar até Lages, principalmente por causa da necessidade de um caminhão boiadeiro para transportar os animais. Apesar das adversidades, conseguimos este grande número de participantes e a expectativa é que o desfile continue acontecendo nos próximos anos”, concluiu.

Fotos: Toninho Vieira

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