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Exposição na Câmara de Lages retrata a situação de invisibilidade social dos catadores

Criar impacto com fatos reais e mostrar a reciclagem como uma vertente promissora que presta um serviço relevante à sociedade são alguns dos objetivos da exposição que ocupa a entrada da Casa do Povo até sexta-feira dia (5).

O trabalho é do foto-documentarista Márcio Machado que, através de suas lentes, dá voz e visibilidade aos catadores de lixo reciclável, retratando as condições da vida marginal de quem vive nas ruas, locais públicos, urbanos, mas pouco percebidos pela maioria das pessoas. O projeto é produzido pela Associação Arte e Cultura Circula-Dô, de Lages, e visa conscientizar a sociedade sobre o ofício dos catadores que adotam este modo de vida por questões de sobrevivência, mas que acabam promovendo uma conscientização ecológica a todos.

Na visão do fotógrafo, parece que o homem esqueceu a responsabilidade que tem no que diz respeito a importância de separar o lixo e os danos que esta falta de consciência podem causar à vida humana. De maneira lúdica, Machado tem levado seu trabalho até às escolas, trabalhando os vários exemplos de maneiras certas e erradas praticados pelos alunos no comportamento social e dentro de suas casas.

“Nós tentamos fazer com que esses jovens e crianças aprendam e compartilhem isso no seu lar, cito sempre que se o plástico foi inventado há 100 anos e dura 400, significa que o primeiro plástico ainda existe. Mostramos que se alguém coleta o seu lixo, a contribuição de cada um se dá ao separá-lo corretamente, isso facilita para o catador e este, por sua vez, se sente respeitado”, declarou o artista.

Texto e fotos: Alex Branco/Comunicação – Câmara de Vereadores de Lages

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