Notícia no Ato

Movimento Negro realiza passeata pacífica em Lages

O movimento negro nos EUA já é antigo. A morte de George Floyd, vítima de um policial branco de nome Derek Chauvin de Minneapolis  que ajoelhou-se sobre seu pescoço por mais de 8 minutos, enquanto estava de bruço na estrada, foi o estopim e motivo para as explosões de movimentos pelo mundo.  O fato ocorreu no dia 25 de março de 2020. E desde então começaram ocorrer manifestações em mais de 75 cidades americanas, sendo que em 40 delas foi decretado toque de recolher. Na verdade essa barbárie chamou a atenção de todos os movimentos negros no mundo. Inclusive no Brasil, onde há nitidamente um separação burocrática entre negros e brancos.  Aqui a escravidão negra vem desde 1.500, quando o Brasil foi descoberto pelos portugueses. Foi banida  através da Lei Áurea em 1.888. Ou seja, “banida” (entre aspas). Hoje em todo o território nacional ainda existe o racismo.  Seja pela preferência no emprego, onde alguns empresários preferem os trabalhadores brancos. Não generalizando, é claro! Também nas condições salariais onde os negros ganham menos que os brancos segundo já ficou comprovado em algumas fontes de trabalho. Ou seja, há em muitos segmentos o racismo silencioso. Disso ninguém discorda. Entretanto, medidas para evitar essas discrepâncias não são tomadas pelas autoridades, quando então surgem as manifestações através dos movimentos negros, onde em alguns estados é mais ou menos organizado, sob liderança determinada ou não; possuindo programas, objetivos ou plano comum, baseando-se numa mesma doutrina, princípios valorativos ou ideologia, visando um fim específico.

Passeatas e movimentos

No final de semana aconteceram várias passeatas em diversas capitais e outras cidades do País; inclusive em Lages, onde, segundo informações da Polícia Militar compareceram aproximadamente 80 pessoas na manifestação realizada na Praça do Calçadão João Costa. A reportagem de Notícia no Ato se manteve ausente em virtude de não ter sido avisada previamente para realizar um trabalho jornalístico. Portanto, é notória a falta de organização dentro do próprio movimento que não comunicou os veículos da imprensa local para registrar a manifestação pacífica, principalmente o Notícia no Ato que não recebeu qualquer informação prévia. Recebemos no final da tarde um release da Polícia Militar que informou sobre o acontecimento na tarde de domingo, 07/06. Isso não dá direito a nenhuma pessoa ofender e denegrir a imagem de um veículo de comunicação que sempre esteve em busca da verdade, doa a quem doer.  Criticas não se fazem com asneiras e besteiras. Não temos culpa se os objetivos propostos não estão conseguindo alcançar os sucessos pretendidos. Não temos bola de cristal para adivinhar suas intenções. Não estamos puxando o saco de ninguém. Exigimos respeito. Lembrem-se que: seus direitos terminam quando começa o nosso direito. Suas frase agressivas, de baixo calão, mesquinhas e rasteiras serão levadas em contas e considerações para excluí-los do nosso Site ou Facebook. Por outro lado, se a sua vontade é fazer uma crítica construtiva, conte com o nosso apoio, até porque a direção do Notícia no Ato não nega sua origem afro. Somos negros no sangue e no coração. Já dissemos: não temos bola de cristal para adivinhar sobre as realizações de eventos na cidade. É preciso que sejamos avisados. Reconhecemos o direito de manifestações, afinal vivemos em regime democrático e jamais apoiaríamos qualquer outro que teria como finalidade cercear a liberdade de expressão e o direito de ir e vir.  Não é de forma grotesca e humilhante que se consegue o sucesso esperado. Não confunda cicrano com beltrano.  Uma indagação final: se você não gosta do Notícia no Ato, então porque estás acessando? Você não é obrigado!

 

 

 

 

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