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A Pandemia que assolou os trabalhadores serranos: o desemprego

É bem possível que mesmo antes da Pandemia chegar até à Região Serrana, a economia interesseira e desvairada chegou primeiro. Como prevenção, a demissão foi o melhor remédio. Essa é a desculpa para quem participou dessa inoportuna decisão: demitir 23 mil trabalhadores em tempo recorde, como se apenas irem para casa de bolsos vazios fosse a solução milagrosa para salvar a economia das empresas. Com certeza, nesse momento, não chegaram a pensar no avanço do Coronavírus, muito menos num lar com um chefe de família desempregado, com um futuro incerto e não sabido. É bem provável que hoje, muitos desses trabalhadores desempregados, vítimas de atitudes desastrosas de muitos empresários, já estão sentindo no corpo e na alma uma terrível dor.  Não a do Coronavírus, e sim o da fome que já está campeando os lares das famílias serranas que ficaram sem seus respectivos empregos.   Enquanto a Pandemia contaminou 4.700 pessoas, o desemprego acabou com os sonhos de 23 mil demitidos na Região Serrana. Um montante cinco vezes maior que o de contaminados pelo Covid-19.

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