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Reforma da Previdência não é “pacote fechado”, diz Carmen ao defender texto alternativo

Em audiência pública com o secretário especial da Previdência Social, Rogério Marinho, a deputada federal Carmen Zanotto (Cidadania-SC) defendeu que o Parlamento promova as mudanças necessárias no texto da Reforma da Previdência. “Esta Casa tem o dever de corrigir as distorções neste texto para que possamos apresentar para a sociedade uma proposta de reforma da Previdência mais justa e condizente com a realidade do conjunto dos trabalhadores brasileiros”, afirmou.A parlamentar foi clara ao falar da urgência do Brasil de fazer mudanças no atual sistema previdenciário, mas alertou que a iniciativa do governo “não pode ser um pacote fechado”. Ela disse a Rogério Marinho que o Congresso Nacional quer dar sua contribuição para que o Brasil saia da crise econômica.”Se trabalharmos juntos (Executivo e o Legislativo), teremos uma proposta melhor. Queremos crer que as informações nos últimos dias na mídia de que não aceita um texto alternativo não sejam verdadeiras. Se há emendas sendo apresentadas, se existem propostas de vários partidos de exclusão do BPC (Benefício de Prestação Continuada), sobre a aposentadoria rural, é claro que estamos construindo um texto alternativo na comissão especial, que será levado ao plenário”, argumentou.Carmen ainda defendeu a retirada do BPC da proposta, relatou as dificuldades por que passam os idosos brasileiros que precisam do benefício. “Dói muito ouvir que o homem e a mulher que dependem do BPC não quiseram trabalhar. Não é isso. A verdade é que eles não conseguiram garantir os 15 anos para a efetiva contribuição do tempo exigidos para a aposentadoria”, disse.A deputada propôs a manutenção das aposentadorias para trabalhadores rurais da forma que é atualmente e chamou a atenção para a maneira como a mulher é tratada na iniciativa do Executivo. “Seja no campo ou na cidade, estamos recebendo o tratamento injusto e desigual”, revelou.A deputada catarinense pediu “um olhar diferenciado” para as pessoas portadoras de deficiência em todos os graus. “Os portadores de deficiência envelhecem muito mais cedo do que as demais pessoas. O tempo de vida deste segmento da população é menor. É preciso um olhar diferenciado nesta questão”, insistiu. Ao final de sua fala, Carmen Zanotto pediu mudanças nas partes do texto que tratam da pensão por morte e para os trabalhadores submetidos a situação de risco.

Fonte: Site Cidadania

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