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Profissionais do ramo de alimentos discutem sobre as novas tecnologias no processamento

Especialistas na área afirmam que é preciso inovar para aproveitar as oportunidades e atender as tendências de consumo.

A inovação alimentar é vista pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) como um pilar para o futuro. O Instituto Senai de Tecnologia em Alimentos e Bebidas consolida a entidade como um provedor de soluções tecnológicas para o setor agroalimentar. Em Lages, representantes da indústria, padarias, restaurantes, cantinas, lanchonetes, pizzarias e outras empresas do ramo discutiram, na terça-feira (17), sobre atualizações e oportunidades para o setor de alimentos, no Senai.

O encontro foi comandado por especialistas do Instituto de alimentos do Senai de Chapecó. O centro de pesquisa e desenvolvimento oferece às empresas serviços de metrologia, consultoria e inovação que visam ampliar a oferta de serviços técnicos e tecnológicos especializados. Desta forma, a indústria pode oferecer para o consumidor produtos com maior complexidade e valor agregado, além de elevar a qualidade dos produtos brasileiros.

O diretor regional do Senai, Telmo Coelho, destaca que o setor alimentício é muito forte na Serra Catarinense e o Senai está sempre em busca de ajudar a indústria a se preparar para o mercado do futuro. “O Instituto de Alimentos de Chapecó tem realizado importantes trabalhos em nível nacional, e nós queremos que as empresas da nossa região estejam atentas às tendências de consumo que afetarão o mercado e como o Senai pode ajudar”.

Os desafios da indústria na nutrição tem foco na alimentação saudável, prática e na prevenção e tratamento de doenças. As alergias e intolerâncias alimentares estão também no topo das motivações para a inovação. “Desde 2016, as indústrias do setor de alimentos são obrigadas por lei a destacar em seus rótulos as substancias alérgicas. No total são 18 os alimentos maiores causadores de alergia”, conta a especialista do IST em Alimentos e Bebidas de Chapecó, Gabrielle Chiarine.

O futuro da indústria da alimentação está na verdade e na praticidade

A pesquisadora do IST de Chapecó, Kátia Joana Verdi, destaca que as pessoas buscam cada vez mais praticidade, alimentos gourmet e que atendam alguma necessidade em especial. Há quem opte por produtos de preferência orgânicos e refeições caseiras. Por outro lado, quem consome os industrializados exige que a indústria seja transparente e informe em detalhes a origem de seus produtos.

O setor está diante de um consumidor consciente e bem informado. Não há como não fazer nada. As demandas se multiplicaram. É preciso inovar, se utilizar das tecnologias disponíveis e se adaptar para aproveitar as oportunidades e atender as tendências de consumo”, explica Kátia.

Por Catarinas || Texto e fotos

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