Sabe-se que o prefeito Antônio Ceron não é onisciente, que tem saber absoluto; ou onipresente, que está em todos os lugares ao mesmo tempo. Que bom se assim fosse para cuidar bem do principal segmento da administração municipal que é a Saúde Pública. Na campanha eleitoral prometeu dar prioridade a esse atendimento para a comunidade. Depois de eleito e empossado, visitou várias unidades básicas de saúde, onde conversou com médicos, enfermeiras e técnicos. Já se passaram mais de um ano e meio que isso aconteceu. E, é claro que ele, o prefeito, não pode estar a todo instante onde os problemas estão. E mesmo que estivesse, não poderia evitar uma fatalidade, como por exemplo, a que aconteceu hoje no Pronto Socorro , quando uma paciente, de 54anos de idade foi levada com problemas cardiovasculares, a qual, segundo seus familiares caiu da cama e, acabou falecendo . Entretanto, segundo, a gerência do Pronto Socorro, a causa mortis não aconteceu em razão da paciente cair da cama, e sim pelo diagnóstico que se apresentava ao ser encaminhada naquele local.

Super lotação

Ainda no Pronto Socorro, outros pacientes que, acompanhados de seus familiares demonstravam indignação pela falta de leitos nos hospitais de Lages. Alguns deles já estavam na espera por mais de 12 horas. Uma situação que a saúde pública enfrenta, não somente em Lages, como também em vários estados e municípios brasileiros, onde a superlotação de enfermos é fora do comum. Tanto nos hospitais, como em unidades básica de saúde, onde a falta de leitos é uma das principais causas.

Nota de Esclarecimento Saúde – Pronto Atendimento Tito Bianchini

A Secretaria de Saúde de Lages lamenta o ocorrido, se solidariza aos familiares e esclarece o ocorrido na tarde desta segunda-feira, 16 de julho, nas dependências do Pronto Atendimento Municipal Tito Bianchini. Às 14h47min, uma mulher de 55 anos, moradora de São José do Cerrito, deu entrada na unidade. Por apresentar face e mãos roxas, pressão baixa e falta de ar, sintomas típicos de infarto, foi conduzida imediatamente ao setor de emergência. No momento em que estava na maca, ela passou mal e, ao tentar levantar, foi amparada pela técnica de enfermagem, que não conseguiu segurá-la, porém, não a deixou cair. A paciente ficou de joelhos no chão, amparada pela profissional de saúde, que no mesmo instante foi auxiliada por colegas. Com quadro clinico de hipertensão, diabetes, insuficiência cardíaca e histórico de infartos, foram feitas todas as manobras de ressuscitação cardiopulmonar, mas às 17h a mulher sofreu uma parada respiratória e veio a óbito. Em absolutamente nenhum momento a paciente ficou sozinha ou deixou de ser atendida. Infelizmente, a morte aconteceu em decorrência do problema cardíaco, conforme consta no atestado de óbito.