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Alesc sanciona lei que cria campanha permanente de conscientização a herpes-zóster em SC

A Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) sancionou na semana passada, uma lei de autoria do deputado Altair Silva (PP), que cria a campanha permanente de conscientização sobre herpes-zóster em Santa Catarina.

O objetivo é promover uma ampla divulgação dos sintomas e características da doença, além das causas, medidas preventivas e tratamentos.

A veiculação de anúncios em meios de comunicação, fixação de cartazes, distribuição de cartilhas em estabelecimentos públicos e privados e a realização de palestras e audiências públicas sobre a temática estão previstas no rol de ações da campanha.

Conforme Altair, a criação da normativa é importante para conscientizar a população sobre a doença, que é viral, dolorosa e potencialmente debilitante, afetando principalmente a população mais idosa. “Ao promovermos uma campanha permanente sobre o assunto será possível aumentar o conhecimento público sobre os sintomas, causas e medidas preventivas disponíveis. Além disso, facilitaremos o acesso a informações sobre tratamento eficazes, melhorando a qualidade de vida e reduzindo o impacto negativo dessa condição na saúde pública”, destaca.

A doença

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a herpes-zóster é uma doença causada pelo Varicela-Zoster, vírus causador da varicela, que ocorre com maior frequência na infância. Já a herpes-zóster é mais comum nos idosos e é causada pela reativação do mesmo vírus. Entre as principais condições para o aparecimento da patologia estão a baixa imunidade, câncer, trauma local, cirurgias da coluna e sinusite frontal.

Também conhecida como cobreiro, a doença se manifesta geralmente no peito, rosto ou membros por meio de bolhas que coçam e ardem. Também pode haver dores nos nervos, formigamento, adormecimento, febre, dor de cabeça e mal-estar. A dor, sintoma mais importante da doença, costuma preceder o aparecimento das lesões e pode persistir por semanas ou meses após o desaparecimento das feridas.

Segundo dados disponíveis no Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH), no DataSUS, o Brasil registrou aproximadamente 2,6 mil internações pela doença em 2023, um aumento de 13,6% em relação ao ano anterior, com 2,3 mil ocorrências. Em 2021, foram registradas 2 mil internações, 31,6% a menos em comparação com 2024.

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