Correia Pinto: Dores intensas e dificuldade para caminhar fazem parte do dia a dia da aposentada Maria de Lourdes Kuster Schroeder, de 78 anos. Moradora em Correia Pinto, a idosa, que já foi parteira no município tendo ajudado muita gente, portanto, agora precisa de auxílio para realizar uma cirurgia ortopédica pelo SUS. Ela está há dois anos na lista de espera para realizar o procedimento, que está previsto para ser feito em Florianópolis.
A filha da aposentada, Joaquina das Graças Schroeder Coelho, conta que sua mãe precisa fazer uma cirurgia para revisar uma prótese no quadril. “Essa prótese se soltou e está roendo o osso, é preciso fazer um enxerto. Minha mãe não consegue caminhar e toda a semana precisa ir até o hospital para fazer injeção para dor. A situação está ficando cada vez pior, não tem mais remédio para aliviar a dor”, conta.
A aposentada recebeu o encaminhamento para a cirurgia em 17 de setembro do ano passado. Em seguida, ela chegou a ser chamada a Florianópolis, mas foi enganada. “A gente viajou pensando que era para fazer a cirurgia, mas quando voltamos para casa, descobrimos que o que fizeram foi uma pesquisa. Eles chamaram gente de todo o estado para fazer uma pesquisa, depois deste dia, não tivemos mais retorno”, revela Joaquina.
Ela faz um apelo às autoridades para que resolvam a situação o mais rápido possível. “Minha mãe está sofrendo muito, ela sentindo muita dor. Esperamos que a Prefeitura daqui de Correia Pinto tome peito para resolver a situação e que o estado faça a cirurgia com urgência. Precisamos de atenção”.
Parteira
Maria de Lourdes Kuster Schroeder possui uma bonita história em Correia Pinto, sempre fazendo o bem para as pessoas. Ela foi parteira no município durante vários anos, sendo responsável por ajudar no nascimento de um grande número de bebês, primeiro na localidade de Serraria d’Água, no interior do município, depois, na cidade. Como não havia hospital no município naquela época, era ela que fazia os partos na cidade. “Cheguei a fazer até três partos por dia, sendo oito de gêmeos”, conta a aposentada, que agora precisa de ajuda para fazer a cirurgia.