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Polícia prende 20 foragidos de Santa Catarina por crimes de estupro

Correia Pinto, na Serra Catarinense teve duas prisões.

A Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) prendeu na manhã desta sexta-feira (25) 20 foragidos da Justiça que respondem por crimes de estupro no estado. As prisões ocorrem no âmbito da operação “Lastro do Silêncio”, deflagrada hoje em alusão ao Dia Nacional do Combate ao Estupro.

Os mandados de prisão foram cumpridos pela Delegacia de Capturas da Diretoria Estadual de Investigações Criminais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DECAP/DEIC) em 18 cidades de Santa Catarina, uma no Paraná e outra no Rio Grande do Sul. Apenas três dessas eram prisões preventivas, realizadas em Florianópolis, São José e Brusque.

As demais prisões eram resultado de condenações já definidas pela Justiça, e ocorreram em Palhoça (2), Joinville (2), Itapoá (2), Penha (2), Araranguá (2), Blumenau, Correia Pinto, Videira, Vargeão e Forquilinha. No Paraná, um mandado de prisão foi cumprido em Campo Mourão e, no Rio Grande do Sul, em Tramandaí.

Segundo o delegado titular da DECAP/ DEIC, Allan Antunes Marinho Leandro, as informações levantadas sobre os investigados demandaram quatro meses de investigação.

“Além de retirar criminosos das ruas, a operação destaca a importância das vítimas não ficarem em silêncio com relação aos crimes sexuais e da confiança da população na Polícia Civil, que segue atuando com rigor para identificar, investigar e punir casos de estupro em todas as suas formas. A prisão desses indivíduos simboliza um passo significativo na luta contra a violência sexual em Santa Catarina”, destaca o delegado Allan.

Para o delegado-geral da PCSC, Ulisses Gabriel, o impacto dessa operação vai além dos números. “Cada prisão representa uma resposta rápida e eficiente da Polícia Civil, levando às vítimas a certeza de que seus agressores serão responsabilizados. O Dia Nacional de Combate ao Estupro, instituído para conscientizar a sociedade sobre a gravidade e os impactos dos crimes sexuais, ganhou ainda mais relevância com a operação ‘Lastro do Silêncio”, destacou o delegado-geral. 

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