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Seminário abordará violência de gênero e Justiça Restaurativa, nesta semana, em Lages

O Polo de Justiça Restaurativa de Lages, na Serra, fará um seminário intersetorial para discutir sobre a violência de gênero e Justiça Restaurativa. O coletivo desenvolve esta atividade como uma das metas do projeto de estruturação da rede de prevenção e enfrentamento à violência contra mulheres. O evento ocorre na próxima quinta-feira (7/03), a partir das 9h, na Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac), com inscrições gratuitas.

Além da apresentação do que foi feito entre os anos de 2021 e 2023 e uma roda de conversa com os facilitadores, a programação conta com duas palestras. Trata-se da oportunidade de aprendizagem e troca de experiências com a professora Mônica Mumme, com o tema “O eu na convivência: justiça e consciência”, e com Ricardo Bortoli, que abordará as masculinidades como alternativas para o enfrentamento às violências contra as mulheres.

Mônica é formadora de facilitadores e facilitadoras da Justiça Restaurativa em todo o país e trabalha nessa área há 20 anos. Já o professor Ricardo possui doutorado em grupos reflexivos de homens autores de violência doméstica pela UFSC e coordena o grupo reflexivo em Blumenau, o mais antigo grupo de Santa Catarina, com início das atividades em 2003.

O juiz Alexandre Takaschima diz que o encontro será uma ocasião de trocas e planejamento. “Será um momento de partilha da experiência dos grupos reflexivos realizados em Lages desde 2019, por meio do coletivo de prevenção e enfrentamento da violência doméstica e de gênero, com o foco em transformar o projeto em uma política pública na comarca de Lages”.

Os organizadores emitirão certificado de participação de oito horas. Para se inscrever é preciso acessar o link disponível na rede social do coletivo @jrpololages. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail jrpololages@gmail.com. A Justiça Restaurativa – Polo Lages é formada por um coletivo de representantes de órgãos públicos, entre eles o Poder Judiciário de Santa Catarina, e pessoas da sociedade civil.

NCI/TJSC – Serrra e Meio-Oeste

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