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Mutirão de Otorrino beneficiará mais de 400 crianças e adolescentes até o final de 2018

Até o final deste ano, já estão programadas outras 140 cirurgias em pacientes que aguardavam na fila desde 2014

As infecções frequentes na garganta já não serão mais um problema para a estudante Beatriz Valle Spindola Ribeiro, de 11 anos. O pai, Reginaldo de Souza Ribeiro, conta que por causa dos problemas frequentes nas amidalas, Beatriz chegou a faltar nas aulas muitas vezes. Por isso, quando a família, que mora no bairro Coral, recebeu a ligação da Secretaria de Saúde para comunicar que Beatriz deveria realizar as avaliações para participar do Mutirão de Cirurgias de Otorrino, a notícia foi um alívio para a família que aguardava há quatro anos a fila de espera pela cirurgia. “Achei que ela nem seria mais chamada”, comenta Reginaldo, enquanto segura a mão da filha que já está na cama do centro cirúrgico do Hospital Infantil Seara do Bem, aguardando o início da cirurgia.

“A presença dos pais, em praticamente todas as etapas da cirurgia, é uma forma de humanização do atendimento”, explica o cirurgião otorrinolaringologista Hildebrando Reis. É ele o responsável pelas 160 cirurgias do mutirão de otorrino já realizadas desde maio do ano passado até o mês de junho deste ano. Até o final de 2018, já estão programadas outras 140 cirurgias em crianças e adolescentes, que aguardavam na fila desde 2014.

“É um alivio para nós, agentes de saúde, resolvermos um problema que se arrastava há anos”, comemora Odila Waldrich, secretária de Saúde. Ainda segundo ela, a instalação, no final do ano passado, de um ambulatório dentro do Hospital Infantil, permitiu a agilização do atendimento, pois a partir de então, a consulta com o especialista passou a feita também no Hospital, e se for necessário, o mesmo médico já faz o encaminhamento para cirurgia.

Com mais de 40 anos de atuação e com mais 20 mil cirurgias realizadas, doutor Hildebrando também exalta os procedimentos e ações da Secretaria de Saúde que permitiram a realização do mutirão. Em média, são realizadas quatro cirurgias por dia, com uma equipe de seis profissionais, entre anestesista e enfermeiros, que oferecerem um suporte e atendimento completo ao paciente e acompanhante, até o pós-operatório.

Enquanto aguardava o filho Luiz Renan, de 10 anos, que acabou de ser operado, a auxiliar de produção Jocemara Borges, moradora do bairro Beatriz, disse que estava satisfeita com o atendimento e a atenção recebida durante o procedimento com o filho. “Valeu a pena a espera. A equipe é muito atenciosa”, comenta.

Para o Mutirão de Otorrino, que irá praticamente zerar a fila que existia de 2014, o município investirá cerca de 400 mil reais, sendo 200 mil originários da verba dos recursos economizados pela Câmara de Vereadores, e devolvidos ao executivo, no final de 2017.

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