Notícia no Ato

Mais de 103,9 mil vacinas de rotina foram aplicadas e mais de 1.100 notificações de agravos formalizadas pela Vigilância Epidemiológica do município

O número está dividido entre 86.528 doses de vacina de rotina aplicadas e 17.470 doses de vacina aplicadas à população contra a Covid-19

A detecção e prevenção de doenças e agravos transmissíveis à saúde e seus fatores de risco, bem como a elaboração de estudos e normas para as ações, são atributos e aptidões da Vigilância Epidemiológica do município de Lages. Ligada à Diretoria de Vigilância em Saúde, a Vigilância Epidemiológica é definida pela Lei Federal nº: 8.080/1990, e cumpre as seguintes tarefas:
• Coleta de dados
• Processamento de dados coletados
• Análise e interpretação dos dados processados
• Recomendação das medidas de prevenção e controle apropriadas
• Avaliação da eficácia das medidas adotadas
• Divulgação de informações pertinentes

103.998 doses em nove meses em 2023

A Vigilância Epidemiológica é responsável por distribuir vacinas conforme o Calendário Nacional de Imunização. Entre vacinas de rotina de prevenção a doenças, obrigatórias no Calendário Nacional de Imunização da criança, adulto e idoso, e vacinas contra a Covid-19 (novo coronavírus), foram aplicadas 103.998 doses em pessoas em Lages no período de janeiro a setembro deste ano de 2023. O número está dividido entre 86.528 doses de vacina de rotina aplicadas e 17.470 doses de vacina aplicadas contra a Covid-19. Estão contabilizadas as vacinas empregadas em todas as salas de vacina do município, portanto, Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Centro de Estudo e Assistência à Saúde da Mulher (Ceasm), Centro de Referência Especializado à Saúde da Criança e do Adolescente (Cresça) – Programa Cresça Melhor e Hospital Tereza Ramos.
Referem-se às seguintes: Influenza trivalente, pneumoócica, pneumocócica 10V, poliomielite, poliomielite oral (bivalente), poliomielite inativada, meningocócica ACWY (conjugada), meningocócica conjugada C, meningococo C, dupla adulto – dT, dTpa gestante, DTP, DTP/HB/Hib (Penta), penta, tríplice viral, tríplice viral, tríplice bacteriana, tríplice bacteriana (DTP), tríplice bacteriana acelular (adulto), febre amarela, hepatite A, hepatite A pediátrica, hepatite B, varicela, varicela (atenuada), HPV quadrivalente, rotavírus humano, oral de rotavírus humano, BCG, raiva em cultivo celular vero, tetra viral e pneunomocócica 23V. Estatísticas divididas em dose única, dose inicial, dose 1, dose 2, dose 3, dose 4 – dose adicional, dose de reforço, reforço 1, reforço 2 e revacinação.
Neste mesmo período (entre janeiro e outubro – até então), foram 1.130 notificações de agravos – acidente por animal peçonhento, atendimento antirrábico humano, intoxicação exógena (abuso), intoxicação exógena (acidental), intoxicação exógena (tentativa de suicídio), violência autoprovocada, violência doméstica, violência interpessoal e violência sexual. Os atendimentos/serviços que lideram o ranking de suporte da Vigilância Epidemiológica Municipal são notificações, Declaração de Nascido Vivo (DNV) e Declaração de Óbito (DO).

Sistemas

Em sua gama de serviços estão os Sistemas, que mantêm as informações dos bancos de dados dos sistemas nacionais de Vigilância em Saúde. O setor é responsável também pela distribuição e segundas vias de Declaração de Nascido Vivo (DNV) e Declaração de Óbito (DO), para as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Unidade de Pronto-Atendimento – UPA 24 Horas Maria Gorete dos Santos, Polícia Científica de Santa Catarina/unidade Lages e hospitais.

Exemplos

Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan-NET)

O mais importante para a Vigilância Epidemiológica. Alimentado pela notificação de casos de doenças e agravos que constam na Lista Nacional de Notificação Compulsória de Doenças, Agravos e Eventos de Saúde Pública.
Propõe-se que as Fichas Individuais de Notificação (FINs) sejam preenchidas pelos profissionais de saúde nas unidades assistenciais (públicas ou privadas), enviando-as ao serviço municipal de Vigilância Epidemiológica para se desencadear as medidas de controle necessárias. Pelo qual, além de resultar-se nas medidas, digita-se e envia-se os dados online pelo Sistema de Controle de Envio de Lotes (Sisnet) à Secretaria de Estado da Saúde, e o fluxo prossegue para o Ministério da Saúde (MS).

Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM)

Seu instrumento para coleta de dados é a Declaração de Óbito (DO). O SIM se constitui como fonte principal de dados complementar, por dispor de informações sobre as características de pessoa, tempo e lugar e causas básicas e associadas de óbito, utilizadas no diagnóstico de saúde da população.

Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc)

O número de nascidos vivos a partir deste sistema constróem inúmeros indicadores, voltados para a avaliação de riscos à saúde do segmento materno-infantil, e tem, como instrumento de coleta de dados, a Declaração de Nascido Vivo (DNV). Deve ser preenchida pelos hospitais e por outras instituições de saúde que realizam o parto.

Setor de Imunização

Responsável por distribuir vacinas conforme o Calendário Nacional de Imunização e vacinação contra a Covid-19 (novo coronavírus) às Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Centro de Estudo e Assistência à Saúde da Mulher (Ceasm), Centro de Referência Especializado à Saúde da Criança e do Adolescente (Cresça) – Programa Cresça Melhor e Hospital Tereza Ramos.
Pertinente a vacinas especiais, fornecimento e aplicação somente com requisição médica e liberação do Governo do Estado de Santa Catarina. O paciente deve apresentar a requisição médica ao setor para solicitação e aguardar a resposta. O setor é responsável por organizar campanhas de imunização conforme determinação do Estado e/ou necessidade do município.
Observação: Não são aplicadas vacinas neste estabelecimento. Não existe mais Central de Vacinas junto à Vigilância Epidemiológica. Esta foi transferida para os seguintes locais: Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Centro de Estudo e Assistência à Saúde da Mulher (Ceasm) – 3251-7900/WhatsApp – 3251-7900 – rua James Robert Amós, nº: 109, esquina com a rua Carolina Batalha Ribeiro, Centro; Centro de Referência Especializado à Saúde da Criança e do Adolescente (Cresça) – Programa Cresça Melhor – 3251-7977/3251-7978 e WhatsApp – 3251-7977 – rua Fausto de Souza, nº: 300, Centro, e Hospital Tereza Ramos – 3289-9000 – rua Marechal Deodoro, nº: 799, Centro.
Sobre as salas de vacina das UBSs, necessário verificar quais salas de vacinas estão abertas diariamente nas redes sociais da Secretaria Municipal da Saúde – Instagram: @saudelages/Facebook: Secretaria de Saúde Lages – ou Programa Saúde na Mão Lages: 0800 444 3355.
A Vigilância Epidemiológica não atua com situações de urgências. Caso seja fora do horário habitual de trabalho, aciona-se o plantão da Regional de Saúde.

Doenças e Agravos Não Notificáveis

O Programa das Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DANTs) tem a missão de analisar todas as informações sobre as doenças não transmissíveis, seus agravos e fatores de risco, com apoio e participação, juntamente aos diversos setores da Saúde, às iniciativas que visem à redução da morbi/mortalidade provenientes destes agravos, entre os quais, violências, hipertensão arterial, tabagismo e câncer. O departamento é responsável por capacitar os profissionais de nível técnico e superior da Secretaria da Saúde para formação e realização de grupos de combate ao tabagismo.

Laboratório Municipal

Possui dois setores conjuntos: Laboratório de Análises Clínicas e Laboratório de Análises de Águas. O Laboratório Municipal de Lages (Análises Clínicas) realiza exames imunológicos, microbiológicos e parasitológicos: Carteirinha de Saúde, exames sorológicos, testes sorológicos para Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), sorologias para Carga Viral e CD4/CD8 e exames para tuberculose.

Programa IST/Aids

Ofertar atendimento multidisciplinar, para as pessoas vivendo com HIV/AIDS, sífilis, Tuberculose, Hanseníase, Hepatites B e C. Aids (sigla em inglês para a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – Acquired Immunodeficiency Syndrome) e HIV significa Human Immunodeficiency Virus – causador da doença Aids.

Farmácia Programa IST/Aids

Efetua a dispensação de medicação para o tratamento do HIV/Aids, hepatites virais, tuberculose e hanseníase.

Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA)

Realiza acolhimento, aconselhamento e testagem rápida para HIV, sífilis e hepatites B e C.

Cotidiano

Durante a semana, na rotina, a Vigilância Epidemiológica coordena resposta municipal às doenças e agravos transmissíveis de notificação compulsória, assim como os riscos existentes ou potenciais, com ênfase no planejamento, monitoramento, avaliação, produção e divulgação de conhecimento/informação para a prevenção e controle das condições de saúde da população, no domínio da saúde coletiva, baseados nos princípios e diretrizes do Sistema Único da Saúde (SUS).
A Vigilância Epidemiológica faz a gerência e presta apoio à operacionalização do Programa Nacional de Imunizações (PNI) no município. Desenvolve, capacita, coordena e avalia ações de Vigilância Epidemiológica e assistenciais, concernentes às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), HIV/Aids e hepatites virais.
Realiza coleta de dados, informações e alimentação dos sistemas específicos para serem operacionalizados em um contexto de profunda reorganização. Tem como premissas, aliás, elaborar e divulgar informes epidemiológicos e notas técnicas relacionadas às doenças transmissíveis, Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), HIV/Aids, hepatites virais, e ações de imunização.

Vigilância Epidemiológica Hospitalar (VEH)

Em atividade junto a hospitais, através do Vigilância Epidemiológica Hospitalar (VEH), em que é possível identificar, notificar e acompanhar casos suspeitos, a Vigilância Epidemiológica trabalha em rede.

São 41 servidores e 22 salas

Os trabalhos da Vigilância Epidemiológica são desenvolvidos por 41 servidores públicos. Uma equipe multidisciplinar: Médicos, enfermeiros, técnicos, farmacêutico e psicólogo.
Diretora: Regina Martins de Souza Oliveira
Gerente: Michelli Proença Palma Nunes
Assessora de Governo: Mariana Pereira Decker
Coordenadora Imunização: Franciele Cesar H. Costa
Coordenadora DANTS: Mauriceia Bazzi
Coordenadora Laboratório Municipal: Isadora Ouriques
Programa IST/HIV/Aids/hepatites/tuberculose/hanseníase: Michelli P. P. Nunes
O prédio é especifico da Vigilância Epidemiológica e seus setores, construído em dois andares. Conta com um total de 22 salas: DANTS/Doenças Notificáveis, Imunização/Rede de Frio, Sistemas, IST/HIV/Aids/HV/TB/HANS, Farmácia do Programa IST, Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) e Laboratório Municipal.

Localização, funcionamento e meios de contato

Situada na Praça Leoberto Leal nº: 20, Centro, ao lado da Policlínica Municipal Eneo Pacheco de Andrade, a Vigilância Epidemiológica atende o público de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h. Os cidadãos que necessitam dos serviços da Vigilância Epidemiológica devem comparecer com documento de identidade e Cartão SUS. “No site da Secretaria da Saúde de Lages tem um link de todos os indicadores da Secretaria, inclusive da Vigilância Epidemiológica, em que a população em geral pode ter acesso e visibilidade das ações realizadas em todas as diretorias e setores. Sempre é importante a divulgação para que mais pessoas tenham conhecimento e acesso. Também, todos os dias, postamos informações pertinentes no Instagram”, antecipa a gerente da Vigilância Epidemiológica, Michelli Proença Palma Nunes.
• Comunicação em horário comercial – 3251-7626
• Instagram – @saudelages
• Facebook – Secretaria de Saúde Lages
• e-mail – epidemiologialages@gmail.com

Estatísticas atualizadas de 27 tópicos de Saúde na palma da mão com celular e à frente dos olhos na tela do computador

Indicadores de diversificadas áreas vinculadas à Saúde do município de Lages estão expostos na página online (digital) da Secretaria da Saúde e são atualizados diariamente.

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