Notícia no Ato

BR-282 segue interditada entre Santo Amaro e Rancho Queimado

Conforme boletim da PRF às 8h deste sábado (3/12), a BR-282 continua bloqueada entre Santo Amaro da Imperatriz e Rancho Queimado, sem previsão de liberação. A BR-280 também interditada, na Serra de Corupá. Já a BR-470 e a 116 estão sem bloqueios, mas com lentidão. A BR-101 no trecho do Morro dos Cavalos, em Palhoça, tem bastante trânsito no sentido sul, com apenas uma faixa liberada.

Situação da BR-282 ainda é crítica

Conforme a PRF, o tráfego na BR-282 entre Santo Amaro da Imperatriz e Rancho Queimado continua interditado porque a rodovia ainda tem 35 pontos que necessitam desobstrução e estão com tráfego em meia pista, o que significa que a estrada oeste-litoral não apresenta condições seguras de circulação.

O trânsito no fim de semana estará restrito à movimentação de equipes de engenharia, veículos de emergência e maquinários pesados, que seguirão trabalhando sem pausas para restabelecimento da normalidade. A PRF pede para ninguém circular nos trechos interditados, por segurança, e estará fazendo rondas na região.
Estaduais
Nas rodovias estaduais há interrupção total ao tráfego na SC 477, em Doutor Pedrinho, na SC-108 entre Angelina e Major Gercino (queda de ponte), na SC-436 em São Martinho, e na Rodovia Ivane Fretta, Tubarão. Outras estradas têm restrições parciais, com trânsito em meia pista. As equipes continuam o trabalho de limpeza e reavaliação neste sábado, mas, de acordo com a Secretaria de Infraestrutura, mesmo trechos que estão com tráfego liberado devem ser evitados, pois solo e encostas ainda estão encharcados.

Ajuda humanitária


Além do trabalho de remoção de barreiras nas estradas, segue a distribuição de itens de assistência humanitária. Não há número certo de pessoas fora de suas casas por conta dos impactos das chuvas, na casa dos milhares. Até agora são 30 municípios em situação de emergência e três mortes relacionadas às ocorrências confirmadas.

Muitas empresas, ONGs e as prefeituras na Grande Florianópolis estão em campanhas de arrecadação e doação de mantimentos para ajudar às pessoas impactadas pelas enchentes. Em São José, por exemplo, quem quiser colaborar no auxílio aos desabrigados pela chuva, a prioridade do momento são itens de limpeza e de higiene. A força tarefa segue arrecadando os donativos no Centro de Atenção à Terceira Idade (Cati).

Abastecimento


Também segue o trabalho de recomposição das redes de abastecimento de água e energia elétrica.

Conforme a Casan, o abastecimento está sendo normalizado de forma gradativa. Uma das adutoras que abastece a Grande Florianópolis foi rompida na quarta-feira por causa da cheia do Rio Imaruí, entre Palhoça e São José. A companhia informa que a recomposição dessa adutora, de 70 cm de diâmetro, não será imediata porque será reconstruída de outra forma, provavelmente por baixo do leito do rio, para evitar um novo rompimento pela correnteza. Para isso a Casan ainda irá contratar uma empresa para executar a obra, mas, conforme a companhia, o abastecimento na região é garantido pela outra adutora ainda maior, de 1,2m de diâmetro, que traz água de Santo Amaro da Imperatriz para São José, Florianópolis e Biguaçu. Porém, na madrugada desse sábado, houve outro rompimento de adutora de água em Pilões por deslizamento.

Em relação à energia elétrica, os municípios rurais da Grande Florianópolis ainda estão em parte sem fornecimento. Conforme dados da Celesc, Angelina, Rancho queimado e Água Mornas tem 55%, 90% e 60% das casas sem luz, respectivamente. Em Santo Amaro esse índice caiu para 10%, com o trabalho das equipes para recolocar postes e refazer o sistema. Fonte:correiosc/PMP

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