O também ex vereador, e hoje titular de uma secretaria municipal da Prefeitura de Lages, Mário Hoeller de Souza, o qual também estava responsável pela secretaria de Turismo, de testemunha passou a ser arrolado na CPI da Infelicidade, que em tese procurava apurar as acusações de desvios de ornamentações natalinas. “Fui chamado como testemunha e acabei arrolado, sem qualquer oportunidade de manifestação em defesa. Não é assim que funciona”, explica. Ainda segundo o secretário, profissionais da área jurídica, analisaram o Relatório que foi lido no dia 13 de março no Plenário da Câmara Municipal, em Sessão Extraordinária, e concluíram que, pelo menos 20 vícios estão no bojo da CPI. ‘Conteúdos absolutamente irregulares que contrariam as normas”, disse Mário Hoeller de Souza, observando, como exemplo dos demais erros da CPI, o fato de que, no Relatório, numa determinada fase, está dito que, Agessander de Souza, o “Belezinha” estava num determinado dia no Estado do Paraná, na cidade de Paulo Frontin. Entretanto, mensagens ele o vereador e o próprio “Belezinha” confirmam que, naquele dia, Agessander de Souza estava em Lages, e não no Estado do Paraná. “Aliás nesse dia, o vereador Jair Júnior, presidente da CPI, comentou com o “Belezinha”, a possibilidade de filiar-se ao PC do B para concorrer. E mesmo assim, no Relatório apresentado, constou que “Belezinha” teria ido ao Paulo Frontin/OS, o que caracteriza uma má fé na maneira de agir”, observou o secretário municipal, Mário Hoeller de Souza.
Muita “Infelicidade” de uma só vez
O documento de Pedido de Cassação do vereador Jair Júnior, presidente da CPI da Infelicidade, foi entregar ao vereador Luiz Marin, Presidente da Câmara Municipal, o qual encaminhou para a assessoria jurídica do Poder Legislativo de Lages para um parecer prévio. Na verdade, o Relatório apresentado pelo vereador Jair Júnior, Presidente da CPI da Infelicidade, deixou muitas perguntas no ar, cujas respostas também não serão obtidas. Ou seja, o resultado dessa investigação no Legislativo ficou como diz o velho ditado: “A emenda saiu pior que o soneto”. Essa foi a CPI, cujo nome fez jus à própria infelicidade.