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Secretaria da Saúde de Lages reforça a importância da vacinação contra a febre amarela

Recentemente um macaco morto foi encontrado no interior de Lages. Amostras do animal foram encaminhadas pelo Centro de Controle de Zoonoses juntamente à Gerência Regional de Saúde ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), em Florianópolis, para investigação, e o resultado emitido consta como não detectável

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado de Santa Catarina (Dive/SC) divulgou, na quarta-feira (27 de janeiro), a confirmação do primeiro caso de febre amarela em humano deste ano. A paciente é uma mulher, de 40 anos, moradora da cidade de Taió, Alto Vale do Itajaí, que não tinha registro de vacina contra a doença.

Em Lages havia um caso suspeito de febre amarela em um macaco, encontrado recentemente na localidade de Lambedor, interior do município. Os restos mortais do primata foram encaminhados pela equipe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) juntamente à Gerência Regional de Saúde para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), em Florianópolis, para averiguação, e o resultado emitido consta como não detectável.

De acordo com o secretário municipal da Saúde, Claiton Camargo de Souza, a vacina contra a febre amarela está disponível para quem ainda não se imunizou, na sede da Vigilância Epidemiológica, e nas salas de vacina em Unidades Básicas de Saúde (UBSs). “A melhor maneira de prevenir a febre amarela é a vacinação”, ressalta.

Os macacos sinalizam a circulação do vírus da febre amarela porque vivem no mesmo ambiente que o mosquito transmissor da doença e geralmente são os primeiros a adoecer. A morte ou o adoecimento dos primatas é um alerta, uma vez que a doença nestes animais geralmente precede os casos humanos. “Importante que as pessoas entendam que o macaco não transmite a doença. Quando um animal desses é encontrado doente ou morto é importante comunicar imediatamente às autoridades de saúde”, alerta a diretora de Vigilância em Saúde, Regina de Souza Oliveira Martins.

Nos casos de macacos encontrados mortos ou doentes no perímetro urbano de Lages, o comunicado deve ser feito ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), através do número de telefone 3251-7975. Outra opção é baixar o aplicativo SISS-Geo na plataforma Play Store, pelo qual é possível enviar fotos do animal e marcar a localização em que ele foi encontrado. As informações chegam instantaneamente até os órgãos de saúde.

A gerente da Vigilância Epidemiológica, Sumaya Pucci, explica qual perfil de pessoa deve tomar a vacina. “Toda a população de nove meses até os 60 anos de idade, que não tenha alergia ao ovo, não apresente nenhuma comorbidade e não esteja em uso de medicação, antibiótico, antialérgico, está apta a ser vacinada. Já a pessoa acima de 60 anos, somente com solicitação médica”, finaliza.

Texto: Flávio Fernandes/Informações: Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive)

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