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Em Lages, obras de posto de saúde do bairro Vila Nova ficaram só na promessa


Anunciadas há mais de um ano pela prefeitura, as obras da Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Vila Nova ainda não saíram no papel. Até a ordem de serviço já foi assinada pelo prefeito Antonio Ceron, mas a tão sonhada obra ficou na promessa. No terreno da unidade, o que se vê é só um tapume, a placa da obra e muito mato. Os moradores reclamam da situação e cobram solução.

A previsão é que seja investido na obra o valor de R$1.058.371,18, com recursos do Ministério da Saúde e contrapartida da prefeitura. A nova unidade será construída na esquina da rua José Batalha da Silveira com a rua Antônio Vieira de Camargo, em um terreno com cerca de 1.200 metros quadrados de extensão. Ela atenderá os bairros Vila Nova, Caça e Tiro e Bom Jesus.

https://www.lages.sc.gov.br/noticia-descricao/879/prefeito-ceron-assina-ordem-de-servico-para-construcao-de-unidade-de-saude-dos-bairros-vila-nova-e-caca-e-tiro

A promessa era de que a unidade fosse entregue na gestão passada do prefeito Antonio Ceron. É o que mostra uma reportagem divulgada pela assessoria de imprensa da prefeitura em dezembro de 2019, quando foi entregue a ordem de serviço à empreiteira para o início da construção. “Não vamos começar nenhuma obra que não possamos terminar até o final do mandato”, disse Ceron à época.

No terreno destinado à obra, o que se vê é descaso e abandono. Na placa a informação é que a construção deveria ter começado em dezembro de 2019 e concluída em novembro de 2020, o que não aconteceu. No local, o que se vê é só um tapume e a placa da obra no meio do mato.

Alguns moradores ouvidos pela reportagem disseram que questões de ordem legal impedem que o projeto da unidade saia do papel. A construção, segundo eles, estaria embargada na justiça, uma vez que o terreno da obra seria uma área verde.

Em nota de sua assessoria de imprensa, a Secretaria Municipal de Saúde declarou que a “regularização do terreno já foi devidamente encaminhada e resolvida. Aguardamos apenas a liberação ambiental do IMA (Instituto do Meio Ambiente), para remoção de árvores existentes no local. Tão logo essa autorização seja oficialmente repassada à Secretaria, a empresa contratada poderá retomar os trabalhos na referida unidade”, diz a nota.

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