Vanessa Domingues, de 40 anos, está preocupada. O pai dela, Marco Antonio Domingos, de 62 anos, encontra-se internado no Hospital Tereza Ramos (HTR), com um dedo do pé necrosado e aguardando por uma cirurgia. A moradora teme que a situação se agrave, pois, segundo ela, o hospital não dispõe de um médico especialista para realizar a procedimento necessário.
A mulher conta que o homem foi levado para UPA, com o dedo necrosado apresentando febre, na semana passada. O paciente foi atendido e liberado para voltar para casa, uma semana depois, entretanto, a situação piorou, e ele precisou voltar para a UPA, que o encaminhou para o HTR.
“Meu pai está com o pé totalmente necrosado. Eles (hospital) disseram que não têm médico vascular para operar. A necrose está subindo cada vez mais, a situação está cada vez pior, eles não dão jeito. A gente já cobrou uma solução, mas não teve jeito. Não sabemos mais o que fazer e a quem recorrer”, lamenta Vanessa.
De acordo com o diretor do HTR, Fábio Lage, a instituição não tem médico vascular, por isso, “foi solicitada no Sisreg a transferência do paciente” para outro hospital. Em outras palavras, o paciente vai operar só quando abrir vaga em um hospital referência.
