Pelo menos é o que ficou decidido numa reunião realizada entre o presidente do MDB, deputado federal Celso Maldaner com o senador Dário Berger e parlamentares estaduais. Com essa decisão se coloca uma pá de cal nas pretensões do Governo.Essa entendimento consensual coincide com o pensamento dos prefeitos e líderes municipais que são unânimes em admitir que o Governo catarinense virou pó. Até porque, todos admitem que o Governador Carlos Moisés é um grande ausente em todas as regiões do Estado, faltando diálogo com a sociedade civil e outros graves problemas que afetam a administração estadual. Ou seja, todos os dias um novo escândalo. Dias atrás houve uma articulação política com a presença física na Alesc do novo secretária da Casa Civil, Amandio João da Silva Júnior com a adesão do MDB a um projeto para salvar Carlos Moisés da cassação e colocar o partido em pelo menos quatro secretarias de Estado e forte conexão com os prefeitos.
Milagres existem
Vale lembrar que o MDB tem 9 deputados. E com a adesão dos governistas, a líder Paulina e Rodrigo Minotto, ambos do PDT, Vicente Caropreso, do PSDB, Altair Silva e Milton Schafer do PP, e pastores ligados a Casa da Agronômica, seriam garantidos os 14 votos em Plenário para barrar qualquer um dos seis pedidos de impeachement protocolados na Alesc. Passando esse ar revolto o PMDB indicaria o secretário da Educação, Infraestrutura e Agricultura. Porém, na reunião realizada durante a semana ficou decidido que o MDB não tem qualquer compromisso com a administração estadual. E o mais importante é que o partitdo tem um deputado e cada região importante do Estado, onde o Governo de Carlos Moisés inexiste. Assim é a situação caótica do Governo de Santa Catarina, praticamente sem apoio na Assembléia Legislativa, o que dificilmente escapará de um afastamento . Como os milagres existem, vamos aguardamo desenrolar dos acontecimentos.
