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São Joaquim inicia implantação de poços artesianos

Com uma estiagem que já afeta por 90 dias, o abastecimento de água do maior bairro de São Joaquim, o Madre Paulina, uma luz se acendeu no fim do túnel daquela comunidade nesta segunda-feira (11). O kit de perfuração de poços artesianos do Consórcio Intermunicipal Serra Catarinense – Cisama, iniciou a perfuração para implantar o primeiro, de três poços artesianos.

O prefeito de São Joaquim Giovani Nunes e o presidente da Amures, prefeito de Anita Garibaldi João Cidienei da Silva, acompanharam o início dos trabalhos. Em tudo correndo bem, até esta quarta-feira (13), é possível que a água esteja disponível para ser canalizada na rede da Casan para reabastecer o reservatório do bairro.

“Estamos com várias comunidades sofrendo com a escassez de água. Ainda pretendemos perfurar poço nas localidades de Despraiado e São Sebastião do Arvoredo”, declarou o prefeito lembrando que a economia do município com este apoio via Amures é de pelo menos R$ 150 mil. A estiagem levou o prefeito a decretar inclusive multa de até R$ 194,00 para quem desperdiçar água em São Joaquim.

Para o presidente da Amures, a perfuração dos poços artesianos demonstra a importância da união e da mobilização dos prefeitos. “Vimos aqui, caminhões fazendo a transposição de água do rio Lava-Tudo para o rio Antonina para reabastecer o reservatório de captação da Casan. Não se tem notícia da uma estiagem com esta dimensão em São Joaquim”, comentou João Cidinei da Silva.

Por dia, os caminhões transportam até um milhão de litros de água de um rio para o outro por 25 quilômetros, num trabalho ininterrupto. De acordo com o presidente da Amures, a perfuração de poços artesianos será intensificada e a meta é implantar ao menos três unidades por semana. A ação se desenvolve num Contrato de Programa entre prefeitura e o Cisama.

Dentre os objetivos, consta a perfuração de poços tubulares profundos para captação de água em localidades de domínio público municipal, implantar sistemas de abastecimento de água urbano e rural com a participação das prefeituras, dos usuários e das comunidades, com sustentabilidade econômica e ambiental e organizar e capacitar os usuários para administração dos sistemas de abastecimento de água.

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