Nem é preciso citar essa ou aquela Prefeitura Municipal que, simplesmente demitiram centenas e centenas de estagiários. Muitos deles, dependem de salários para pagar seus cursos universitários. Além de perder o emprego, correm o risco de perder seus cursos universitários. A bem da verdade, algumas prefeituras estão agindo de forma muito rápida, e sem um critério sensato para efetivar demissões. Estão levando em consideração que, por essa ou aquela razão a economia do município deve despencar ladeira abaixo. Ou seja, simplesmente “deve”, não é conclusiva, pois apenas pressupõem. E suposições não são conclusões. Se existe um temor do Coronavírus, deve-se lembrar também que cada estagiário demitido já tinha um compromisso assumido. Será que os prefeitos pensaram com o lado humano, ou simplesmente agiram com o poder da caneta na mão? Muitos desses estagiários votaram nos senhores. E hoje o que recebem em troca. Lembrem-se, a dor de barriga não dá apenas uma vez. As eleições ainda não foram adiadas. Quem sabe o troco acontecerá nas urnas. O que muitos estão indagando, e com razão, são sobre os comissionados, os famosos “cargos de confiança”. Aqueles cargos que servem para abrigar parentes, amigos, correligionário político, etc. Como vão ficar? Não serão atingidos? Pelo andar da carruagem continuarão sendo intocáveis! Pois esses podem correr atrás dos votinhos nas eleições. Lástima que não estão usando critérios sinceros, estão demitindo porque estão pressupondo que as arrecadações das receitas municipais vão despencar. Não é assim que se administra. Se diminuíssem os salários dos estagiários e também dos ocupantes de cargos comissionados, certamente não haveria demissões em massa como estão ocorrendo. Isso é praticar um impacto social de grandes proporções na comunidade. Pensem nisso!
