Reunião no Ministério da Agricultura busca desbloquear recursos que garantem a sobrevivência de produtores atingidos pelo granizo

O deputado estadual Lucas Neves (Podemos), presidente da Frente Parlamentar da Maçã da ALESC, esteve no Ministério da Agricultura, em Brasília, nesta quarta-feira, para cobrar a liberação dos recursos do Seguro Rural, bloqueados pelo Governo Federal.
A reunião foi conduzida pelo secretário nacional de Políticas Agrícolas, Guilherme Campos Jr., e reuniu deputados estaduais, federais e lideranças catarinenses. Lucas representou o setor produtivo da Serra Catarinense ao lado do prefeito de São Joaquim, José “Dorinho”; dos vereadores Domingos Martorano e Edson Santos; e da presidente da AMAP-SC (Associação dos Produtores de Maçã e Pera de Santa Catarina), Scheila Zanetti. O grupo levou a principal demanda da região: o pagamento dos 40% da subvenção do Seguro Rural, ainda travado em Brasília.
“O recurso é fundamental para os agricultores que sofrem perdas na safra, como nos casos de granizo, problema recorrente na produção de maçã e pera na nossa região. A nossa cobrança foi justamente essa: liberar os valores que significam um respiro, a recuperação dos nossos fruticultores, que dependem do campo para viver e pagar as contas”, afirmou Lucas.
O Ministério da Agricultura bloqueou cerca de R$ 354,6 milhões do programa, incluindo cerca de R$ 60 milhões destinados a Santa Catarina. O Seguro Rural funciona como proteção para quem vive da agricultura, reduzindo o impacto de enchentes, secas e granizo. O governo subsidia parte das apólices porque, sem esse apoio, o custo seria inviável para a maioria dos produtores.
Após a cobrança feita pela comitiva catarinense, o Ministério da Agricultura se comprometeu a dialogar com os Ministérios do Planejamento e da Fazenda na tentativa de reverter o bloqueio ainda este ano.
“Voltamos com esperança. Não há solução concreta ainda, mas existe a possibilidade de mudar um cenário que hoje prejudica muitas famílias catarinenses. Vamos seguir em defesa dos nossos produtores rurais”, finalizou Neves.


