O boneco ganha vida pelas mãos e pela voz do ator e bonequeiro Adilson Grilo, que conduz a narrativa de forma sensível e poética
O projeto “Da Beira ao Centro” chega a Lages com uma proposta de levar arte, literatura e reflexão social aos bairros da cidade. A intervenção cênica mistura teatro de animação e histórias do escritor lageano Guido Wilmar Sassi, abordando as belezas, desafios e desigualdades do Planalto Catarinense. As apresentações ocorrerão de forma descentralizada, em oito Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e um Centro de Convivência do Idoso (CCI), garantindo acesso democrático e gratuito à cultura. A primeira apresentação ocorreu no CRAS VIII no Bairro São Pedro/Gralha Azul.
Por meio do personagem Amigo Velho, um boneco híbrido construído com serragem e objetos simples, o público é convidado a mergulhar em um universo simbólico que revela a relação entre o povo e o ambiente do sertão de araucárias. O boneco ganha vida pelas mãos e pela voz do ator e bonequeiro Adilson Grilo, que conduz a narrativa de forma sensível e poética.
O projeto é uma realização do Grilo Brincante, com apoio da Fundação Cultural de Lages (FCL), Secretaria Municipal de Assistência Social, Prefeitura de Lages e Matakiterani Associação Cultural, viabilizado pela Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB).
Programação:
09/10 – CRAS 03 | 14h30
10/10 – CRAS 07 | 14h30
16/10 – CRAS 04 | 14h30
17/10 – CRAS 06 | 14h30
22/10 – C.C.I. | 14h30
23/10 – CRAS 05 | 14h30
30/10 – CRAS 02 | 14h30
31/10 – CRAS 01 | 14h30
A prefeita Carmen Zanotto destacou a importância da iniciativa para fortalecer o acesso à arte nas comunidades. “Projetos como este valorizam nossa cultura e ampliam o direito da população de vivenciar experiências artísticas sem precisar se deslocar para o centro da cidade. A cultura precisa estar onde o povo está”, afirmou a prefeita.
A secretária de Assistência Social, Inês das Graças Salmória, ressaltou o papel social do projeto. “Essa parceria reforça o trabalho dos CRAS como espaços de convivência e aprendizado. A arte é uma poderosa ferramenta de inclusão e reflexão e ver nossas comunidades sendo contempladas é motivo de alegria”, enfatizou a secretária.