A eleição em Lages nem bem terminou, mas já pipocam nomes que podem compor o colegiado da prefeita eleita, Carmen Zanotto. Fato é que, independentemente dos nomes que comporão o colegiado da próxima gestão, o governo de Carmen terá que enfrentar uma série de desafios nos próximos quatro anos. A reboque disso tudo, sabe-se que os recursos públicos são limitados, o que demandará muita criatividade e gestão do próximo governo.
Primeiramente, acredita-se que Carmen terá que enfrentar, de maneira eficaz, os problemas das vias urbanas do município. As ruas e avenidas da cidade estão repletas de buracos, sendo motivo de muito descontentamento dos moradores. Diante do cenário, caberá ao próximo governo criar estratégias sólidas eficazes para resolver a situação. No que se refere às obras em andamento ou previstas, é preciso saber se a prefeitura tem dinheiro em caixa para tocá-las, aliás, muitas pavimentações de ruas foram anunciadas pela atual gestão, e algumas delas encontram-se com os serviços paralisados, outras nem começaram.
A nova prefeita deve escolher um secretário de Obras que dialogue com o povo, vendo as principais demandas dos moradores. Num primeiro instante, será necessário a adoção de medidas rápidas para solucionar o problema da buraqueira das ruas da cidade, por meio das contratação de empresas para implementar operações tapa-buracos, entre outras ações.
A questão da saúde é outro desafio da próxima gestão. Será necessário, por exemplo, uma ação firme e eficiente para resolver a questão das distribuição de fichas para consultas nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Além disso, deverá ser resolvido o problema de lotação de algumas UBSs, como a do Bairro Santa Helena, onde a população vive o drama da superlotação da unidade.
Os alagamentos crônicos de pontos da cidade são outros problemas para a próxima gestão municipal. Sobre isso, recentemente o Ministério Público de Santa Catarina deu prazo para Lages adotar medidas de melhoria da drenagem urbana e manejo das águas pluviais. A decisão deve ser cumprida no prazo de 12 meses.
O déficit do LagesPrevi, o custo alto do transporte público, problemas de infraestrutura urbana, entre outros problemas, também deverão receber atenção especial da próxima gestão.
As campanhas eleitorais vendem muitos sonhos e soluções fáceis para problemas complexos. Diante disso, fica a torcida para que o próximo governo seja eficiente e capaz de lidar com os diversos problemas que assolam a população lageana.