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Equipe da Defesa Civil de Lages retorna de Muçum com sensação de dever cumprido

Em sete dias de trabalho, foram realizados serviços de limpeza e desobstrução em dois bairros e uma parte da área central. A equipe também ajudou moradores na limpeza de seus lotes residenciais e na volta para casa

Após uma semana de trabalho intenso na cidade de Muçum (RS), equipe da Defesa Civil retorna a Lages, de onde partiu com a missão de ajudar na recuperação do município, um dos mais afetados pela tragédia climática que vive Rio Grande do Sul.

Deparando-se com aquele cenário de destruição e ao mesmo tempo solidariedade, todos os desafios foram superados, seguindo o propósito de fazer o que fosse possível para reerguer a cidade e sua população. “Quando chegamos a situação era de total calamidade. Ruas totalmente destruídas, muita lama pelas ruas, árvores por toda parte, pessoas chorando porque não conseguiam chegar em suas casas, enfim, um verdadeiro caos. Quando começamos a limpeza, fizemos um serviço completo. Retiramos não só a lama, mas ajudamos os moradores, os deixando em uma situação digna para que pudessem retomar suas vidas”, conta o secretário-executivo de Defesa Civil, Anildo Tadeu Antunes.

Em sete dias de trabalho, foram realizados serviços de limpeza e desobstrução em dois bairros e uma parte da área central, totalizando 21 ruas. Nos últimos dias, quase a totalidade das famílias que estavam desabrigadas já haviam voltado para suas residências e iniciavam o trabalho de limpeza individual de seus lotes e casas.

A equipe da Defesa Civil auxiliou os moradores na mudança de seus pertences, no retorno para o lar. “As famílias voltaram para suas casas com seus lotes e ruas limpas. Fizemos tudo para ajudá-las. O comércio também voltou a funcionar. Realizamos a limpeza da quadra de esportes para que as crianças possam brincar. Promovemos uma partida de futebol entre as crianças e a equipe da Defesa Civil para comemorar a volta da quadra, e é claro que perdemos o jogo. Elas ficaram muito felizes”, relata o secretário.

O comboio partiu de Lages com um caminhão de mantimentos, resultado de doações da comunidade lageana, além do maquinário, composto por duas retroescavadeiras, duas caçambas, um caminhão com escavadeira hidráulica e duas viaturas. Instalaram-se em um alojamento improvisado, em uma escola de educação infantil municipal, com lonas espalhadas devido às goteiras e uma cozinha precária. “Era um sentimento de tristeza em nossa chegada, e de satisfação e de dever cumprido na saída. Fomos aplaudidos pelos moradores quando estávamos indo embora, com palavras de muito obrigado, e isso é o mais importante para nós”, finaliza Anildo.

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