Uma proposta de mudança na carga horária dos professores da educação especial causou reação em Santa Catarina. De acordo com as alterações, o segundo professor, que acompanha estudantes com deficiência, teria carga horária de no máximo 25 horas. A possível medida ainda não foi comunicada oficialmente por parte do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Educação, mas já causam reações em todo o estado.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte/SC) lançou uma nota denunciando a possível mudança. “O ano de 2025 começou com ataques à educação especial em Santa Catarina, afetando diretamente nossos trabalhadores em educação. O governo limita contratos a 25 horas-aula, prejudicando o poder aquisitivo e a qualidade de vida dos professores”, destacou.
Diante da situação, o Sinte convoca a categoria para uma mobilização, caso as mudanças sejam concretizadas. “Convocamos as 30 regionais do estado para organizar a mobilização e garantir contratações dignas e educação de qualidade, principalmente para nossos estudantes da educação especial. Se não houver mudanças, chamaremos um grande ato no início do ano letivo”, posicionou-se o sindicato.
A deputada estadual Luciane Carminatti, uma das defensoras dos professores do magistério estadual, classificou a notícia como “absurdo”. “Além de pagar pouco aos professores e professoras, ainda reduziu a carga horária, que vai refletir em salário menor. Para piorar, esse modelo não permite que educadores e educadoras possam pegar outras turmas”, declarou a parlamentar.
As causas das possíveis mudanças ainda não são claras, entretanto, informações dão conta de que a decisão seria implementada porque “o segundo professor terá hora-atividade”. O Notícia no Ato seguirá acompanhando o caso.