Em visita do governador Jorginho Mello no dia 21, sexta-feira, à cidade de Lages para inauguração de uma usina solar, trabalhadores da Celesc fizeram uma manifestação, cobrando do governador uma reunião com os Sindicatos que representam a categoria.
Os trabalhadores cobraram pautas importantes para a categoria, uma dessas cobranças trata da recomposição do quadro de trabalhadores que está defasado, causando sobrecarga aos celesquianos e celesquianas, comprometendo assim sua saúde e segurança.
Outro ponto que gera insatisfação aos trabalhadores é o aumento das empresas terceirizadas na atividade fim, o que causa enorme prejuízo à população. A qualidade dos serviços prestados pelas equipes terceirizadas fica muito aquém, em comparação àquele das equipes próprias, o que se traduz em uma enorme queda na qualidade do atendimento à sociedade catarinense.
A forma como a Diretoria da Celesc conduz as ações dentro da empresa vai na contramão as palavras do próprio governador, que se comprometeu publicamente com a manutenção da Celesc como empresa pública.
O aumento da terceirização, a redução do quadro de empregados próprios e a entrevista recente do presidente da Celesc ao jornal Valor Econômico , onde disse claramente que se a Celesc não obtiver bons resultados a privatização está no horizonte e pode ser discutida, trazem um alerta aos trabalhadores e principalmente à sociedade catarinense, pois os exemplos de atendimento por empresas de Distribuição privada são catastróficos, exemplos recentes como Enel em São Paulo e CEEE Equatorial, evidenciam a falta de investimento visando apenas o lucro, negando o atendimento com qualidade e rapidez à sociedade.
