Está sendo realizado em Lages, o Projeto Queromaninha, uma oficina de danças que abrange diversas gerações coreográficas. Esta proposta não só resgata movimentos ancestrais que embalavam os salões europeus no século passado, mas também enriquece esses ritmos com as nuances regionais.
Destinado a dançarinos com 15 anos de idade ou mais, que já possuem algum tipo de experiência com dança, o curso é totalmente gratuito. O objetivo principal é promover o aperfeiçoamento e a formação contínua dos participantes, mergulhando nas raízes do regionalismo. Simultaneamente, busca despertar um olhar renovado na comunidade em relação à riqueza da arte e cultura local. Ao todo serão ensinadas 15 danças como: Tirana Grande, Chote Quatro Passos, Marrequinha na Lagoa, Varsoviana, Sapateio, entre outras.
Os encontros acontecem aos domingos na sede do CTG Barbicacho Colorado, situada no bairro Morro do Posto em Lages, e já contam com a participação de mais de 30 dançarinos. As vagas foram preenchidas rapidamente desde o início do projeto.
O Proponente do projeto e responsável pela instrução é o professor Mateus Arruda, bacharel em Educação Física e especialista em danças tradicionais do folclore gaúcho. Com vasta experiência no assunto, o professor destaca: “O objetivo do curso é ensinar os passos básicos de novas danças do tradicionalismo, estudo da coreografia e das figuras, além do conteúdo histórico de cada dança. É uma maneira de promover e de envolver ainda mais aqueles que se identificam com a nossa cultura.”
A proposta cultural é realizada com recursos do Governo do Estado de Santa Catarina, pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio do Prêmio Elisabete Anderle de estímulo à cultura- edição 2023. O nome “QueroManinha” faz alusão a uma dança tradicional da segunda geração coreográfica, da época do minueto, com movimentos leves e delicados. Originária de Paris, na França, foi trazida para o Brasil e adaptada ao estilo regional do sul do país.
