Um dos municípios mais importantes da Serra Catarinense, com quase 15 mil habitantes ,Correia Pinto vive um paradoxo. A cidade não tem uma rodoviária para atender os passageiros, por outro lado, possui algo que muitas cidades não tem: um aeroporto.
Na falta de uma rodoviária, quem precisa andar de ônibus precisa ir até um ponto de paradas das empresas que realizam o serviço. ““A pessoa que depende de ônibus é um caos”, criticou uma moradora. “Deveria ter rodoviária, a população é grande”, acrescentou. “É uma vergonha mesmo. Eu quando vou aí, tenho que descer a BR de madrugada”, completou outra moradora.
A falta de uma rodoviária em Correia Pinto é um problema antigo. No início dos anos 2000, uma obra para tal fim chegou a ser construída na cidade, mas nunca funcionou. Isso porque a Arteris (Autopista Planalto Sul), concessionária da BR-116, não permitiu a construção de um trevo de acesso ao local. O prédio em questão fica às margens da rodovia e hoje abriga a Secretaria Municipal da Educação.
Desde então, passaram-se mais de 20 anos e, atualmente, não há nenhuma sinalização da Prefeitura no sentido de disponibilizar outro terreno para a construção de um Terminal Rodoviário no município. Enquanto isso, as empresas de transporte mantêm na cidade um ponto de venda de passagem, e os usuários que se obrigam a esperar o ônibus em locais improvisados.
