A ineficácia das políticas públicas para o controle de animais de rua virou um problema em Correia Pinto, uma das mais importantes cidades da Serra. De acordo com a ONG Focinhos Mágicos, há quatro anos, busca-se uma solução para resolver a situação dos animais abandonados, mas até agora nada aconteceu. A Prefeitura de Correia Pinto, a quem cabe criar estratégias para resolver a situação, é omissa em relação ao assunto, o mesmo acontece com os vereadores locais.
“A ONG cobra toda semana, vamos em todos os gabinetes possíveis e fomos várias vezes conversar com os vereadores. No Ministério Público, que notificou a prefeitura, procuramos parcerias com clínicas, adoção responsável. Estamos cobrando há mais de 4 anos a lei de maus-tratos e abandono”, declara a presidente da ONG.
Conforme a proposta, moradores seriam obrigados a “chipar” seus cães e os comunitários também, órgão fiscalizador, ativar a secretaria do Meio Ambiente, Ambulatório Veterinário e outro veterinário para atender a cidade. “Temos sim vários projetos e soluções, mas que pode e deve fazer, não faz”.
A criação de uma lei para o controle populacional de animais seria a solução. “Fácil jogar na rua e provocar acidentes e ataques e ninguém é responsável, precisamos sim, desta lei e o controle dos tutores com a chipagem. As castrações são o caminho, mas sozinha sem outras ações paralelas não resolvem. O poder Público não investiu nada em soluções para esse problema que atinge toda comunidade, só fica na conversa”.
Para a ONG, como medida de controle dos animais de rua, seriam necessários mutirões de castrações nos bairros da cidade. “Só a ONG cobrar não adianta, esse é um problema que atinge toda a comunidade. Então vamos cobrar dos nossos vereadores e do Prefeito e secretarias responsáveis”.
