Notícia no Ato

Moradores voltam a reclamar dos serviços de saúde em Correia Pinto

Moradores de Correia Pinto, uma das principais cidades da Serra, seguem descontentes com os serviços de saúde oferecidos no município. As reclamações de quem procura o Hospital Faustino Riscarolli, tornaram-se frequentes nos últimos dias. Vale lembrar que o hospital é administrada pela Prefeitura, a principal culpada pela situação da unidade.

A mais recente reclamação veio da internauta Jéssica Fonseca. Ela usou as redes sociais para desabafar e cobrar uma solução para os problemas. Relatou que evita precisar dos serviços de saúde oferecidos pelo município, porque é sempre a mesma coisa. “Nossa saúde está literalmente uma merda”, escreveu.

Ela mencionou que, na última segunda-feira (24), várias pessoas, que procuraram o hospital, ficaram a tarde toda a ala do Covid-19 esperando por atendimento médico, mas tiveram que voltam para casa sem atendimento. Contou que, às 19 horas, as pessoas foram mandadas embora porque não tinha médico. “Uma vergonha essa saúde. Será que a prefeitura não tem dinheiro para contratar médicos?”, questionou.

Jéssica também apontou problemas nos testes de covid. Segundo ela, alguns pacientes pegam o resultado do teste no mesmo dia e outros só quando já estão curados da doença “Pais de família [estão] afastados dos serviços, sem saber que vão poder voltar trabalhar, porque tem que esperar 7 dias para vir o resultado. Nossa saúde precisa melhorar muito. Ninguém vai ao hospital a passeio, quem vai é porque precisa”, finalizou.

Vale frisar que a atual administração é a principal responsável pela situação do hospital, seja por problemas na gestão ou pela falta de investimentos. Os profissionais (médicos, enfermeiros, dentre outros servidores) que trabalham na unidade, fazem de tudo para atender bem a população, mas faltam-lhes condições e até material, conforme denúncias recentes mostradas pelo Notícia no Ato, para poderem oferecer um serviço de qualidade, sem falar a falta de pessoal e o cansaço das equipes.

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