O trio que cometeu uma sequência de crimes brutais que envolve tortura, estupro e assassinato no Planalto Norte catarinense foi preso no Paraguai na quinta-feira (21) após executar uma fuga de cinema. Isso porque os suspeitos atravessaram de Santa Catarina ao Paraná até entrar no país vizinho. Os fugitivos rodaram 1.500 quilômetros até que foram detidos.
De acordo com informações da Polícia Civil, após cometerem o crime, os homens teriam saído do Planalto Norte a bordo de uma Toyota Hilux e viajado até Imbituba, no Litoral Sul de SC, onde se hospedaram em um hotel. Eles ainda usavam as roupas que foram utilizadas no crime, que estavam sujas. Ainda na cidade, venderam a caminhonete utilizada na fuga, de propriedade de um dos criminosos, e, em troca, pegaram um carro menor, um Chevrolet Cruze.
Neste segundo veículo, seguiram até Foz do Iguaçu (PR) e fizeram a passagem até o Paraguai, de forma ilegal. A Hilux foi localizada pela polícia catarinense exposta para venda em uma concessionária de Imbituba. A caminhonete estava lavada, no entanto, os agentes encontraram vestígios de sangue. Neste meio-tempo, policiais de Papanduva e Imbituba seguiam buscando o trio, que foi capturado pela polícia paraguaia. Os homens teriam entrado no país de carro por Ciudad del Este, na fronteira com Foz do Iguaçu, e se deslocado à Salto del Guairá, onde foram detidos.
Esta entrada no país vizinho foi considerada imigração ilegal pelas autoridades paraguaias, por isso, após serem presos, ainda passaram horas no Paraguai resolvendo os trâmites com a polícia para então serem entregues à Polícia Militar de Mundo Novo, no Mato Grosso do Sul. De lá, foram encaminhados à unidade prisional da cidade e, nos próximos dias, devem ser transferidos para o Presídio Regional de Mafra, responsável por custodiar presos provisórios de Papanduva. Antes de empreenderem fuga, de acordo com a Polícia Civil, os suspeitos ainda ficaram escondidos na casa da irmã de um deles, moradora do Planalto Norte.
Fonte: NSC