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Brasil encerra 2022 com o menor número de mortes violentas em 15 anos

O número de mortes violentas no Brasil alcançou, em 2022, o menor patamar dos últimos quinze anos. Desde 2019 os assassinatos estão em queda no País. Além disso, foram registrados recordes de apreensões de drogas e de operações integradas entre as forças de segurança estaduais e federais.

Em 2022, segundo dados das secretarias de Segurança Pública dos Estados e do Distrito Federal, de janeiro a setembro, os assassinatos no País caíram 3% em relação ao mesmo período de 2021. Foram 30,2 mil casos, incluindo homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte. Em números absolutos, foram cerca de mil ocorrências a menos.

No ano passado, o número de assassinatos já havia registrado uma queda de 7% em comparação com 2020. Segundo informações das secretarias de Segurança Pública, em 2021 foram registradas 41,1 mil mortes violentas intencionais no País.

De 2019 a 2022, foram repassados em torno de R$ 3 bilhões do Fundo Nacional de Segurança Pública para estados e Distrito Federal investirem em segurança pública, com aquisição de equipamentos e tecnologias e projetos – volume recorde para a área.

Recursos oriundos da venda de bens de criminosos também passaram a ser investidos em segurança pública desde 2019. A venda de bens como imóveis, fazendas, carros de luxo e joias de criminosos rendeu R$ 356,5 milhões. E para aumentar a taxa de solução de crimes cometidos com armas, foram investidos R$ 123,6 milhões na aquisição de equipamentos para o Sistema Nacional de Análise Balística (Sinab).

E a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG) recebeu R$ 192,4 milhões em investimentos e chegou a marca de 153.111 mil materiais genéticos de indivíduos condenados criminalmente em 2022 – em 2019, eram apenas 7 mil. Nos últimos quatro anos, mais de 4 mil investigações criminais foram auxiliadas pela rede.

De 2019 a 2022, foram executadas 105 operações integradas de segurança pública em todo o País, resultando na apreensão de 2,3 toneladas de drogas, 13 mil armas e mais de 95 mil pessoas presas.

O reforço na segurança das fronteiras e divisas no período resultdou na apreensão de mais 1,8 toneladas de drogas, além de embarcações, veículos e produtos oriundos de contrabando, totalizando mais de R$ 7,4 bilhões. (Com Agência Brasil)

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