Notícia no Ato

Lages é classificada com Índice Gravíssimo

Claro que para se chegar a esse status gravíssimo da Pandemia, inúmeros fatores corroboraram. Se não fosse assim o resumo da Matriz de Risco Epidemiológico divulgado pela Federação Catarinense de Municípios – FECAM -, não iria acontecer de forma tão veemente como aconteceu. A divulgação aconteceu ontem, dia 12/08, as regiões consideradas no status de Gravíssimo são 12, o que representa 75% das regiões de saúde em situação de risco. Dessas, cinco foram reclassificadas do Grave para o Gravíssimo: Alto Uruguai Catarinense, Grande Florianópolis, Laguna, Serra Catarinense e Xanxerê. No estado de alerta máximo estão: Alto Vale do Itajaí, Meio Oeste e Nordeste. Continuam no estado de alerta: Estremo Oeste, Oeste e Planalto Norte. De acordo com a Fecam, existe uma preocupação elevada com a capacidade de ocupações dos leitos de UTI. Até ontem a capacidade de ocupações de leitos era de 83%.

As possíveis causas

Um levantamento registrado pelo departamento de comunicação da Associação dos Municípios da Região Serrana – AMURES, detectou que os casos aumentaram 33,08% em sete dias. Assim que, na quarta-feira, 12/08, nos 18 municípios que integram a entidade, foram registrados 3.005 casos positivados, sendo 1.884 recuperados e 49 óbitos. Somente Lages chegou à marca de 1.894 casos confirmados, seguido por Otacílio Costa, com 218 e Correia Pinto com 191. Os óbitos foram registrados em 10 municípios. Com o agravamento da situação, a partir de agora as decisões de enfrentamento serão tomadas pelo Governo do Estado. E uma das medidas a serem tomadas, será o fechamento do transporte coletivo a partir de segunda-feira 17/08. Seria de bom alvitre que as medidas levadas a efeito através do Decreto Municipal também continuassem valendo, como fechamento de estabelecimentos comerciais que desrespeitam as determinações, assim como as aplicações de multas as pessoas que não estão usando máscaras. Uma outra proibição que certamente continuará valendo, será o de promover aglomerações em residências ou em qualquer outro local. Também os fechamentos de bares seria uma medida que não deve ser descartada. Infelizmente as pessoas continuam sendo irresponsáveis, não generalizando, é claro, porém, o que se percebe até pelo Centro de Lages, são pessoas aglomeradas e algumas delas sem máscaras. Alguém precisa tomar medidas mais severas. Quem não respeita sua própria vida, jamais respeitará a vida alheia.

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