Tragédia aérea matou oito pessoas em Praia Grande (SC); outras 13 sobreviveram e passam bem
O piloto do balão que caiu em Praia Grande, no Sul de Santa Catarina, e o dono da empresa responsável pelo voo podem ser presos, segundo a Polícia Civil. Isso pode acontecer caso a investigação comprove que houve crime, seja por negligência (homicídio culposo) ou de forma intencional (homicídio doloso).A informação foi dada pelo delegado-geral Ulisses Gabriel durante uma coletiva de imprensa neste sábado (21), mesmo dia do acidente, que deixou oito pessoas mortas. De acordo com Gabriel, o voo tinha autorização da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), e o piloto também estava com as licenças em dia. “A Polícia Civil de Santa Catarina cumprirá a investigação dos fatos e verificará se emergem práticas criminosas e, por consequência, indiciamentos. Nós estamos apurando os fatos e vamos verificar se há materialidade e autoria da prática de algum crime”, ressaltou Gabriel. O balão que caiu tinha capacidade para carregar até 27 pessoas, ou 2.875 kg. Até o momento, o piloto e outras cinco pessoas que estavam no balão foram ouvidas pela polícia. As equipes também estão analisando as imagens de todos os ângulos e devem ouvir mais testemunhas que presenciaram a cena.
“Também vamos fazer levantamentos com a Polícia Científica sobre as condições do balão, o que restou do balão, e as condições de tempo, se eram adequadas para que ocorresse um voo nesta manhã. Estamos tendo instabilidades climáticas no sul de Santa Catarina e no norte do Rio Grande do Sul”, completou o delegado-geral. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) também está atuando nas investigações com a Anac. Nd+