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Cáritas realiza evento festivo com haitianos


No domingo, 10 de dezembro, a Cáritas Diocesana de Lages e Uniplac promoveram, juntamente com famílias haitianas que residem em Lages um evento festivo sobre a cultura haitiana. O encontro foi o encerramento das atividades do Projeto Union, desenvolvido pela Cáritas Diocesana com a Uniplac, e reuniu na sede da Irmandade Nossa Senhora das Graças, no Bairro Popular, cerca de 40 pessoas, dentre haitianos que moram em Lages e brasileiros. Dentre os brasileiros, o presidente da Cáritas Diocesana de Lages, Domingos Pereira Rodrigues, a representante da OAB e do Conselho de Igualdade Racial (COMPIR), Valesca Camargo de Almeida, a presidente do Conselho Municipal de Assistência Social, Maria Aparecida Fonseca, integrantes da Cáritas e convidados.


Na programação, o relato da História do Haiti por um professor de história na língua crioula, com tradução simultânea para o português, a apresentação de canções haitianas, e a demonstração da culinária do Haiti. As mulheres haitianas prepararam vários pratos típicos, que encantaram todos os participantes.
O Projeto Union realizou, desde o mês de agosto, rodas de conversa sobre as vivências, anseios e cultura dos haitianos que residem em Lages, assim como prestou auxílio e apoio em relação à documentação. O projeto nasceu em 2022 quando professor Domingos com seu grupo de pesquisa realizou um levantamento sobre as condições dos imigrantes haitianos na cidade, e constatou a necessidade de apoio na organização do grupo e outras demandas essenciais.

Então a Cáritas constituiu uma equipe multidisciplinar composta por vários profissionais e membros da comunidade Haitiana.
Adilson Freitas (o Grilo, da Associação Matakitarani) foi o mediador das rodas de conversa, que ocorreram quinzenalmente aos domingos na sede da Cáritas. “Através do Círculo de Cultura de Paulo Freire buscamos enriquecer o diálogo procurando saber como os participantes vivenciam suas realidades, sugerindo abertura para o mundo, implicando na troca, partilha, na construção de relação mediada pela realidade, e com a pedagogia Griô, fortalecendo com isso, a ancestralidade, identidade, os saberes formais, consciência comunitária, pois ser cidadão não significa apenas viver em sociedade, mas transformá-la” explica Adilson.

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