Secretaria da Saúde estará monitorando o processo de implantação e, como em todo processo desse tipo, pode haver um aumento no tempo de espera, mas busca-se a melhoria substancial no atendimento
O Governo do Estado de Santa Catarina, por intermédio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), anunciou uma atualização no protocolo de classificação de risco, agora denominado “Protocolo Catarinense de Acolhimento com Classificação de Risco (PCACR)”. Nesta quarta-feira (29 de novembro), a Unidade de Pronto-Atendimento – UPA 24 Horas Maria Gorete dos Santos de Lages incorporou esse novo protocolo, marcando um avanço na gestão de urgência e emergência, conforme ilustrado na imagem desta matéria.
O PCACR, respaldado por uma fundamentação científica atualizada, emerge como um instrumento qualificado destinado a aprimorar a organização das portas de entrada dos serviços de saúde. Ao compreender fluxogramas especializados em áreas clínicas, cirúrgicas, odontológicas, pediátricas, psiquiátricas e obstétricas, o protocolo surge como uma ferramenta essencial para apoiar enfermeiros na classificação de risco e médicos de emergência. Desta forma, contribui para o acesso qualificado do paciente e prioriza o atendimento por ordem de gravidade.
O principal objetivo é capacitar os profissionais encarregados da classificação nas emergências hospitalares e UPAs, e proporciona avaliação e estratificação eficientes dos pacientes. Destaca-se:
• Classificação eficiente: Ao utilizar fluxogramas e descritores específicos, os pacientes serão classificados conforme suas queixas, direcionando-se o atendimento nos serviços de Emergências Hospitalares e UPAs.
• Priorização do atendimento: O protocolo visa garantir acesso prioritário aos serviços de urgência/emergência para pacientes com maior grau de sofrimento, agravo à saúde e potencial risco de morte.
• Atendimento humanizado: Em consonância com a Política Nacional de Humanização (PNH), a implementação do PCACR tem como intuito possibilitar atendimento rápido, efetivo e humanizado.
A Secretaria da Saúde estará monitorando de perto o processo de implantação, reconhecendo que, como em todo processo desse tipo, pode haver um aumento no tempo de espera, mas procura-se pela melhoria substancial no atendimento.