A qualificação profissional é essencial nos dias atuais para se conseguir uma vaga de trabalho. Para que isso aconteça, porém, é necessário que as escolas ofereçam boas condições de ensino, possibilitando que o aluno tenha uma ótima formação para atuar no concorrido e seletivo mercado de trabalho. No entanto, nem sempre isso acontece.
Em Lages, estudantes do curso de mecânica do Colégio Industrial estão reclamando da falta de estrutura do curso oferecido pela instituição. Entre as reclamações estão a falta de recursos usados nas aulas e espaço das aulas inferior ao necessário, além de estrutura inadequada para treinamento das turmas.
No ano passado, a direção da unidade decidiu unificar as duas turmas do 2º ano. Com isso, a sala do 3º possui, atualmente, com mais de 30 alunos, o que atrapalha as atividades. Imagens feitas durante as aulas mostram espaços lotados e muitas dificuldades.
Na sala de Eletropneumático, existem apenas quatro bancadas para 30 alunos. Nas aulas de SolidWorks, os estudantes sofrem com notebooks danificados. Além disso, o mesmo computador e uma mesa individual são usadas por dois alunos ao mesmo tempo. “Tem dia que não dá para fazer nenhuma atividade”, contou um aluno.
De acordo com informações, a coordenação do curso já procurou a direção do colégio para tentar resolver a situação, mas ganhou um “não”. “Um grandão da área da educação não está querendo (fazer as mudanças necessárias)”, relatou um estudante. Enquanto isso, os alunos seguem enfrentando dificuldades durante as aulas, o que pode influenciar negativamente na formação profissional deles.
O Notícia no Ato está aberto para ouvir a posição da direção do Colégio Industrial acerca da suposta insuficiência de materiais e espaço das salas de aula. O que se espera é que os estudantes tenham acesso a materiais e recursos necessários para que tenham uma boa formação técnica profissional.