Notícia no Ato

Faltam médicos na UPA de Lages e população que procura a unidade fica sem atendimento

A UPA 24 de Lages vive um caos. Pessoas que procuram a unidade não têm recebido atendimento por causa da falta de médicos no local. A situação é crítica, e as reclamações contra a unidade se avolumam. Esse descaso com as pessoas que precisam de atendimento é desumano e precisa acabar, afinal, saúde pública é um direito de todos e dever do Estado, conforme preconiza a Constituição Federal.

Segundo fontes da Secretaria Municipal da Saúde, dois médicos que estavam na escala da madruga e hoje pela manhã (sábado, 27 de maio) abandonaram o plantão e foram dormir em casa. Outro profissional simplesmente não apareceu para assumir o plantão. Todos esses casos foram repassados ao delegado regional do Conselho Regional de Medicina (CRM), para as medidas disciplinares junto aos profissionais pelo abandono de plantão.

Os socorristas do Samu e do Corpo de Bombeiros também estão preocupados com a falta de profissionais na unidade. Segundo apurou a reportagem, na sexta-feira (26), o setor de emergência do local estava cheio e não havia médico para atender os pacientes graves levados até o local pelos socorristas. A situação permaneceu complicada o dia inteiro.

Outra informação apurada pela reportagem que preocupa é a de que os médicos, que se encontram prestando serviços na unidade, estão atendendo de maneira voluntária, ou seja, não estão recebendo para trabalhar. Isso, talvez, explique o porquê estão abandonando o serviço.

Vale ressaltar que a UPA foi terceirizada. A partir do dia 01 de junho, entra a empresa IMAS de Joinville para tocar a unidade, já foi aberto processo seletivo para análise de currículo para contratação de profissionais para atuarem no local. A empresa é a mesma que administra a UPA em Criciúma.

O Notícia no Ato, ao reportar a situação caótica da UPA de Lages, busca defender um dos direitos de todo o cidadão, que é o direito à saúde. Entendemos a dor das pessoas que buscam atendimento na unidade e voltam para casa sem receber atendimento. Nosso objetivo é cobrar das autoridades competentes uma solução para a falta de médicos para atender a população.

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