O consumo de uma nova droga, a supermaconha, vem se espalhando pelas ruas de grandes cidades do Brasil e, na tribuna da Assembleia Legislativa, o deputado Lucas Neves (Podemos) fez um alerta sobre os riscos que ela pode representar à Santa Catarina.
“Recentemente conversei com o comandante-geral da PM e com a secretária de Saúde. Minha proposta é tratar o problema sob uma perspectiva de saúde pública, não apenas de polícia. Fazer um trabalho conjunto dos poderes, com envolvimento de vários setores da sociedade. Precisamos antecipar ações para minimizar os impactos aqui no estado”, destacou o parlamentar.
A popularização da K9 tem preocupado autoridades e entidades, principalmente em São Paulo. Segundo relatos sobre os usuários que consomem a substância, o uso pode ter consequências piores que o crack. Uma delas é causar o “efeito zumbi”, deixando a pessoa completamente entorpecida.
“Ela é 100 vezes mais potente que a (maconha) normal e pode gerar, inclusive, pensamentos suicidas. Como presidente da Comissão de Prevenção e Combate às Drogas, reforço o pedido aos pais. Conversem com os seus filhos. O dialógo ainda é o melhor remédio no combate às drogas”, reforçou Neves.
As chamadas drogas K surgiram em laboratórios no início dos anos 2000. A supermaconha é altamente viciante e os usuários podem desenvolver uma dependência física/psicológica rapidamente. À medida que o problema se intensifica, é possível que o usuário se torne incapaz de realizar as atividades diárias, perca o interesse em relacionamentos interpessoais e até mesmo desenvolva psicose.