O empresário brusquense Luciano Hang, dono da Havan, se manifestou nesta quarta-feira, 16, após receber a informação de que deputados do Psol pediram ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, a inclusão do empresário em inquérito que investiga a existência de milícias digitais antidemocráticas.
Hang afirma que tomou conhecimento da situação após reportagem do site UOL. Segundo o empresário, a ação dos deputados foi embasada na reportagem do site Agência Pública, publicada na semana passada, em que acusa o empresário de financiar e apoiar as manifestações que ocorrem pelo Brasil.
Segundo a assessoria de Luciano Hang, a equipe não foi procurada pelo UOL para manifestação do empresário. A reportagem, por outro lado, alega que entrou em contato com a assessoria. A equipe de Hang diz que “nenhum e-mail ou mensagens no celular foram enviados”.
“É mais uma armação que estão tentando montar para cima de mim, assim como aconteceu após a matéria do site Metrópoles que, em seguida, o próprio jornalista Guilherme Amado desmentiu. Mas, mesmo assim, resultou em uma operação da Polícia Federal na minha casa e empresa”, afirma.
O empresário diz que, desde o dia 30 de outubro, se dedica exclusivamente às atividades empresariais. Sob esta justificativa, alega que não apoiou, não participou ou nem financiou nenhuma manifestação ou paralisação. Por fim, Hang classifica a situação como “perseguição” e diz que “não tem fundamento”.Fonte:omunicipio