aPais ou responsáveis que precisam levar os filhos para atendimento no Hospital Infantil Seara do Bem, em Lages, reclamam do atendimento na unidade. Na noite de ontem, domingo, várias pessoas procuraram a redação para se queixarem da forma com que estão sendo atendidas na unidade, que agora está sendo administrada pela Prefeitura.
Maria Eduarda, que mora em Urupema, está com sua filha internada desde a última quinta-feira (30). Ela conta que, na tarde de domingo (3), a fita que prendia a punção da veia do braço da criança se soltou. A mulher procurou a equipe da enfermagem, mas ninguém apareceu para resolver o problema, com isso, o acesso da veia escapou.
Mais tarde, após a troca de plantão, a enfermeira da noite disse que iria resolver o problema, o que não aconteceu. A mãe alegou que a profissional começou a furar o braço da criança, mas não conseguiu realizar o procedimento. Desesperada, ela começou a apelar ao ver a criança chorando e pedindo ajuda.
Em reação, a enfermeira disse que a mulher estava atrapalhando, mandaram-na ficar quieta e ameaçaram tirá-la da sala. A mãe reagiu e ameaçou procurar a direção do hospital para relatar o fato, após, ela procurou a imprensa. “Ignoraram minha filha, deixaram ela jogada”, lamentou a mulher.
A reportagem recebeu outra reclamação do atendimento da unidade. Os pais de um bebê, que caiu a bateu a cabeça no chão, procuraram o atendimento na unidade, mas tiveram que esperar por mais de uma hora pelo atendimento. O caso “foi classificado como urgente, mas já atenderam umas seis crianças na frente dele”, contaram.
Em relação ao caso da filha de Maria Eduarda, assessoria de imprensa do hospital declarou que o problema foi resolvido na noite de domingo. Informou que a mulher “estava xingando” e não “queria deixar pegar a veia” da criança, o que foi negado pela mãe. A mulher afirma que a chefe de enfermagem tentou intimidá-la após ela reclamar do atendimento.
