Notícia no Ato

Rua esburacada causa transtornos para moradores no Universitário

A Rua João Dias Brascher, no bairro Universitário, proximidades do Instituto Geral de Perícias (IGP), está num total abandono por parte do Poder Público, especificamente da Secretaria de Obras, que deveria realizar a manutenção e não faz.

Ainda a Semasa, responsável pela rede de esgoto e saneamento básico, desde há muito tempo desistiu de realizar atendimento dentro daquilo que é de sua responsabilidade, o que é notório, e que está acontecendo com as tubulações da Rua João Dias Brascher. A situação ainda fica pior, quando as chuvas caem. A lama encobre os buracos e os veículos são os mais prejudicados, pois sempre apresentam danos materiais, e os prejuízos financeiros geralmente acontecem, já que, os amortecedores, pneus e outras peças geralmente ficam danificadas. O morador Paulo Roberto Neto Martins tem uma avaliação para o estado da Rua João Dias Brascher atualmente.

Ele considera péssimo, e reitera ainda que, ” a situação é periclitante. Quando chove então, as enxurradas adentram em nossas casas. Já estamos cansados de erguer nossos móveis para não serem deteriorados. É desesperador para a família. Resido há 40 anos aqui no bairro, e é sempre a mesma coisa. Ninguém olha para a situação da nossa rua. Temos aqui, 500 metros aproximadamente, para que seja feita a conclusão da pavimentação da rua, e não estão nem aí.

Sempre o mesmo argumento: custo muito alto e a Prefeitura de Lages não tem como realizar. Se não podem asfaltar, então que realize a rede de esgoto e saneamento básico, e fazem a manutenção da rua.  Troquem a tubulação, colocando outros de maiores diâmetros e resolvam de uma vez por todas a situação que é caótica”, frisou Paulo Roberto, explicando ainda que, “essa é uma rua que dá acesso a uma Instituição Pública, o IGP, e também à Uniplac, servindo para desafogar o trânsito na Rua D. Pedro II, o que é uma alternativa e opção correta. Infelizmente, a situação é complicada. Quando as chuvas caem, a enxurrada alaga as residências. Em tempo seco, a poeira é insuportável. Enfim, vivemos de promessas de políticos e autoridades. É triste afirmar tal condição, porém, é uma realidade”, concluiu o morador que assiste há 40 anos esse descaso do poder público municipal. Fica a indagação: e vai continuar sendo abandonada?

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