Notícia no Ato

CPI apresenta Relatório e pede Impeachment do Governador Moisés

Antes dos fatos um comentário correto: “O Moisés está pagando pela falta de experiência. As velhas raposas que já roubaram por baixo dos panos muito mais de 33 milhões estão se fazendo de santos para voltar ao poder. Ou seja, o sujo falando do mal lavado”. Assim escreveu Elias Kiskovski num site catarinense.

Bem que o Governador Carlos Moisés poderia estar tranqüilo gozando da sua aposentadoria como Coronel do Corpo de Bombeiros, a profissão mais honesta do mundo. E não ter se metido em política eleitoreira, onde nem sempre a verdade é o que prevalece. Agora está aí enfrentando acusações de todos os ‘naipes”. Inocente ou culpado já está pagando o preço. A honra e a honestidade vale muito mais que R$ 33 milhões de reais. Num Relatório de mais de uma centena de páginas, a Comissão da CPI dos Respiradores da Alesc apresentou sua conclusão, e pede impeachment do Governador Carlos Moisés. Entre as acusações, no bojo desse documento é solicitado que o Ministério Público apure crimes dos ex secretários Douglas Borba e Helton Zeferino, além do atual secretário de Saúde, André Motta Ribeiro. Num total são 13 pessoas envolvidas, segundo o Relatório, na vergonhosa compra de 200 respiradores por R$ 33 milhões. A Comissão da CPI dos Respiradores da Alesc deverá enviar cópias do Relatório para o Ministério Público Federal, o Tribunal de Contas de SC e para o Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina.

Acusações

Os deputados integrantes da CPI também vão encaminhar o Relatório ao Procurador Geral da República, Augusto Aras, reiterando a possível participação criminosa do Governador Carlos Moisés no processo da compra dos Respiradores. Também a CPI solicita ao presidente da Alesc, deputado Júlio Garcia a abertura de um processo de Impeachment pelo cometimento de crime vinculado à administração pública. Será o 7º processo aberto atualmente na Alesc. Vale ressalta que o Relatório foi assinado pelo deputado estadual Ivan Naatz, o qual acusa o Governador Carlos Moisés de ter cometido crime de responsabilidade por omitir fatos à CPI. Argumenta o parlamentar que o governador teria sido avisado pelo presidente do TCE-SC sobre os problemas da compra com pagamento antecipado. Quanto aos demais envolvidos a CPI relata ao MP sobre possíveis crimes de fraude em licitação, desvio de finalidade de verbas, enriquecimento ilícito, lavagem de dinheiro, peculato e constituição de organização criminosa. Os acusados são os seguintes: César Augustus Martinez Thomaz Braga, advogado da Veigamed; Douglas Borba, ex secretário da Casa Civil de SC; Fábio Dambrósio Guasti, empresário ligado à Veigamed; Helton de Souza Zeferino, ex secretário de Saúde de SC; Leandro Adriano de Barros, advogado que teria indicado por Borba para intermediar a negociação com a Veigamed; Márcia Regina Geremias Pauli, responsável pelas compras na Secretaria da Saúde de SC Pedro Nascimento, proprietário da VeigaMed junto com a sócia Rosemary Neves de Araújo e ainda o empresário Samuel de Brito Rodovalho. A CPI pede também as investigação de mais quatro pessoas envolvidas por atos lesivos à administração pública: André Motta Ribeiro, atual secretário de Estado da Saúde, Carlos Charlie Campos Maia, Carlos Roberto Costa Júnior e José Florêncio da Rocha.

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